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CONHEÇA AGORA A HISTORIA REAL E OFICIAL DO CULTIVO DO CACAU NO SUL DA BAHIA


 ABORDAGEM HISTÓRICA - A HISTORIA REAL E OFICIAL DO CULTIVO DO CACAU NO SUL DA BAHIA



Por volta de 1650, pouco antes do declínio da exploração econômica do pau-brasil, a Coroa Portuguesa instituiu a figura do Juiz Conservador das Matas. Em Cairu (Bahia, Brasil), instalou-se uma das mais importantes Comarcas para proteger as espécies arbóreas de interesse e nominadas em Lei. Ficou também recomendado, pelo Vice-Rei D. Vasco Mascarenhas, Conde d’Óbidos, que, por ocasião da exploração madeireira, nas clareiras abertas, deveriam ser plantadas essências arbóreas, especiarias e fruteiras, identificadas pela Coroa Portuguesa em suas conquistas além mar, como espécies de grande importância comercial que deveriam ser mantidas em segredo, dentre elas estava o cacau.

Data de 1665 os relatos históricos das primeiras sementes de cacau plantadas em solo baiano na Comarca de Cairu. Em 1679, o seu cultivo foi oficialmente instituído, por meio de Carta Régia que autorizava os colonizadores a plantá-lo nas terras conquistadas pelos portugueses; mas, somente a partir de 1746, às margens do rio Pardo na fazenda Cubículo, Comarca de Canavieiras, é que foi estabelecido comercialmente como lavoura e, já em 1783, era importante na economia regional.

Região Cacaueira do Sul da Bahia


No final do século XIX, a cacauicultura tornou-se o principal sustentáculo agro econômico do Sudeste da Bahia, consolidando-se como a mais importante região produtora do País. Assim surgiram as primeiras referências à introdução de plantios de cacau no Brasil e na Bahia.

A REGIÃO CACAUEIRA E O SISTEMA CABRUCA
A região cacaueira baiana identifica-se singularmente por possuir um perfil diferenciado de outras regiões, em decorrência dos arranjos agroeconômicos, tecnológicos, políticos e culturais. Esse espaço vivido criou uma identidade regional diferenciada que o tornou conhecido como Civilização Cacaueira e ou Nação Grapiúna.
Esse espaço, costeando o Oceano Atlântico (41º 30’ W, 13º e 18º 15’ S), ocupa uma área em torno de 10.000 km2 e tem no cacau cabruca, sua principal identidade histórico-cultural e seu sustentáculo econômico.
Intrínseco da região cacaueira da Bahia a Cabruca, vocábulo de tom forte e peculiar, é um termo genuinamente baiano. Há evidencias que tem procedência em expressões encontradas no dileto tupi-guarani. Elementos lingüísticos que os caracterizam e os ligam a sua primeira designação que foi Cabroca; onde Caá = mato, planta em geral e Oca = casa, abrigo, ocar. Onde a sua junção – caá oca -, significa roçar, ocar a mata cortando arbustos e árvores pequenas para o plantio de cacau, ou seja, criar a “casa”, o abrigo do cacaueiro. Firmando-se posteriormente, na sua forma mais eufônica, Cabruca.
Regionalmente, esse conceito inicial ainda está muito arraigado a historia e a cultura da civilização do cacau (Lobão e Setenta, 2002; Lobão et al., 2007). O ato de brocar as matas para o plantio do cacau foi sendo aprimorado ao longo de mais de 250 anos e, associado a fatores culturais, gerou um modelo de produção agrossilvicultural refinado – o sistema cabruca; o qual proporciona benefícios agrossilviculturais, ecológicos e sociais, que apresenta vantagens agroambientais sustentáveis quando comparado a outros sistemas tropicais de produção agrícola.
A integração do cacau cabruca ao ecossistema regional é inconteste; contudo, mesmo não sendo um elemento natural, o cacaueiro está perfeitamente integrado, podendo ser considerado como uma espécie naturalizada, uma vez que protege, interage e beneficia-se dos recursos naturais da região Sudeste da Bahia.

Dan Érico Lobão – Eng.Florestal,DSc
Wallace Setenta – Eng.Agrônomo,MSc



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Chocolate faz bem para a saúde; confira 10 benefícios





Estudos indicam que, além de ser uma delícia, o chocolate pode ser um ótimo amigo da saúde
O chocolate não é só uma delícia. O seu consumo moderado também oferece uma lista de benefícios. E quanto mais cacau na fórmula, melhor. Justamente no Dia do Cacau (26 de março) e às vésperas da Páscoa, confira abaixo os pontos positivos relacionados à iguaria, segundo estudos recentes.


1. Câncer de intestino
Pesquisadores da Universidade de Georgetown, nos Estados Unidos, divulgaram em 2008 que o chocolate pode ajudar a combater o câncer de intestino. Isso porque algumas moléculas presentes no cacau, chamadas de procianidinas, possuem propriedades antioxidantes, que serviriam para proteger as células das degenerações do tumor.
2. Bem-estar
A sensação de bem-estar causada pelo chocolate encontra respaldo na ação da endorfina e da dopamina, relacionadas ao relaxamento. Alguns cientistas afirmam que a delícia é capaz de aumentar a produção dessas substâncias.
3. Fluxo arterial
Estudos mostram que o consumo do chocolate amargo melhora o fluxo arterial e faz bem à saúde cardiovascular por diminuir a tendência de coagulação das plaquetas e de obstrução dos vasos sanguíneos. Ajuda a diminuir os níveis de LDL (colesterol ruim).


4. Saúde do coração
O chocolate tem efeitos benéficos para o coração. Cientistas da Universidade de Linkoping, na Suécia, descobriram que a versão amarga (rica em cacau) inibe uma enzima no organismo conhecida por elevar a pressão arterial. O resultado positivo é atribuído às catequinas e procianidinas, antioxidantes encontrados na iguaria.
5. Saúde cerebral
O chocolate amargo pode reduzir os danos cerebrais após um acidente vascular cerebral, segundo um estudo da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos. Os cientistas descobriram que um composto chamado epicatequina protege as células nervosas. Os testes foram realizados em ratos e a equipe espera que os efeitos possam ser aplicados em seres humanos.
6. Na gravidez
Chocolate durante gravidez pode ajudar a prevenir a pré-eclâmpsia (hipertensão). Uma pesquisa da Universidade Yale, nos Estados Unidos, sugere que mulheres que saboreiam a delícia ao menos cinco vezes por semana estão 40% menos propensas a desenvolver o problema do que aquelas que a consomem menos de uma vez. O composto teobromina, encontrado principalmente nas variedades amargas e meio-amargas, pode ser o responsável pelo benefício.

7. Ataques cardíacos
Pessoas que sobreviveram a ataques cardíacos e comem chocolate podem reduzir o risco de morrer por problemas do coração, segundo pesquisa realizada na Suécia. Testes mostraram que saborear o produto duas vezes por semana resultou em 66% menos chances de morrer de doença cardíaca e uma vez por semana reduziu o risco quase pela metade. Isso porque a delícia é rica em antioxidantes, que nos protege do envelhecimento causado pelos radicais livres.
8. Dores
Ingerir chocolate pode aliviar dores, de acordo com um estudo da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos. A distração de comer ou beber por prazer atuaria como um analgésico natural. Os testes foram realizados em ratos, mas os pesquisadores acreditam que o mesmo efeito ocorra em pessoas.
9. Beleza
O chocolate é um aliado da beleza também. Está presente em banhos de ofurô, massagens, máscaras e outros cosméticos. Além do alto poder hidratante, o produto combate os radicais livres, evitando a oxidação das células.
10. Desgaste físico
Dois levantamentos realizados por cientistas da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, concluíram que leite com chocolate é a melhor bebida para se recuperar da atividade física. Os benefícios estariam na quantidade de carboidratos e proteínas da mistura.

Que venha o Porto Sul e as novas oportunidades para a região cacaueira da Bahia. Com certeza nós da AGRICAU somos a favor do desenvolvimento!




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CONHECENDO O PORTO SUL
O Porto Sul é um empreendimento do Governo do Estado da Bahia que pretende criar um novo horizonte para o desenvolvimento socioeconômico de todo o Estado. Com um investimento de R$ 2,6 bilhões e a geração de 2,5 mil empregos diretos e indiretos, o Porto Sul será construído em Ilhéus, no litoral sul baiano, com a seguinte estrutura:

• Porto Público (PP) – Constituído por terminais para armazenamento e movimentação de cargas diversas, edificações administrativas e operacionais (área de 179,75 ha)

• Zona de Apoio Logístico (ZAL) – Área onde estarão os pátios de armazenamento de cargas e minério (área de 1.182,85 ha)

• Área de Proteção Ambiental (APA) – Região destinada à proteção da diversidade biológica e à sustentabilidade do uso dos recursos naturais (área de 1.800 ha)

• Terminal de Uso Privativo (TUP) para exportação de minério – Destinado à exportação de minério de ferro da Bahia Mineração (Bamin)

CRESCIMENTO DE IMPORTAÇÕES

O Porto Público está previsto para operar com uma capacidade nominal de exportação de 75 milhões de toneladas por ano e de importação de 5 milhões de toneladas. Incluída nesta capacidade está a previsão de movimentação de produtos como minério de ferro, clínquer, soja, etanol e fertilizantes, além de outros granéis sólidos.



LOCALIZAÇÃO
O Porto Sul será o ponto final da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), obra do Governo Federal que ligará a cidade de Figueirópolis, no Tocantins, a Ilhéus, na Bahia. Incluída entre as prioridades do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a FIOL terá 1.527 km de extensão, investimento estimado em R$ 7,43 bilhões, e passará por 32 municípios baianos. O Porto Sul será construído no litoral norte de Ilhéus, entre as localidades de Aritaguá e Sambaituba. O sítio de Aritaguá está localizado próximo à margem esquerda do Rio Almada, a oeste da BA-001 (Rodovia Ilhéus/Itacaré), com a localidade da Ponta da Tulha ao norte e o Porto do Malhado ao sul.

Emprego, renda e qualidade de vida
Qualificação, inserção social e serviços públicos que atendam às novas demandas oriundas do Porto Sul e também da Ferrovia Oeste-Leste. Essas são as prioridades definidas pelo Comitê de Entidades Sociais em Defesa de Ilhéus (Coeso).

O coordenador do conselho, Aldicemiro Ferreira Duarte Luz, o Mirinho, ressaltou que o Porto Sul significa a possibilidade concreta de revitalizar a economia sul-baiana.
Mirinho explicou que o Coeso tem atuado em parceria com o governo da Bahia, responsável pelo porto público, e a Bamin, que vai operar um terminal privativo para garantir que as pessoas que moram na área de influência do projeto sejam inseridas nos programas de qualificação, através do estabelecimento de cotas para cada comunidade.

Cuidado com o meio ambiente
O presidente do Grupo de Resistência às Agressões ao Meio Ambiente (Grama), Walmir do Carmo, acompanhou as sete audiências públicas do Ibama e do governo da Bahia realizadas em Ilhéus, Uruçuca, Itacaré, Itabuna, Coaraci, Itajuípe e Barro Preto, que reuniram 8,3 mil pessoas. Segundo ele, as audiências serviram para detalhar o relatório de impacto ambiental e o projeto do Porto Sul, “revelando a relação de transparência do governo da Bahia e as preocupações com a redução dos impactos à natureza”.(25/06/2012)

Porto Sul integrante do Complexo Intermodal com Aeroporto Internacional, Ferrovia Oeste/Leste.
Fonte: casa civil

MAIS... CACAU HISTÓRIA E EVOLUÇÃO



Quando os primeiros colonizadores espanhóis chegaram à América, o cacau já era cultivado pelos índios, principalmente os Astecas, no México, e os Maias, na América Central.  De acordo  com os historiadores, o cacaueiro, chamado cacahualt, era considerado sagrado.   No  México os Astecas acreditavam ser ele de origem divina e que o próprio profeta Quatzalcault ensinara ao povo como cultivá-lo tanto para o alimento como para embelezar os jardins da cidade de Talzitapec.  Seu cultivo era acompanhado de solenes cerimônias religiosas.
Esse significado religioso provavelmente influenciou o botânico sueco Carolus Linneu (1707 – 1778), que denominou a planta de Theobroma cacao, chamando-a assim de “manjar dos deuses”.
Os índios consideravam as sementes de cacau tão valiosas que as usavam como moeda. Quatrocentos sementes valiam um countle e 8.000, um xiquipil.  O imperador Montezuma costumava receber anualmente 200 xiquipils (1,6 milhões de sementes) como tributo da cidade de Tabasco, que corresponderiam hoje a aproximadamente 30 sacas de 60 quilos. Diz-se que até um bom escravo podia ser trocado por 100 sementes.  Ainda sobre o uso do cacau como moeda, Peter Martyr da Algeria escrevia em 1530, no livro DE ORBE NOVO PETRI MARTYRES AB ALGERIA: “Abençoado dinheiro, que fornece uma doce bebida e é beneficio para a humanidade, protegendo os seus possuidores contra a infernal peste da cobiça, pois não pode ser acumulado muito tempo nem escondido nos subterrâneos”.
A Arvore dos frutos de ouro
O cacaueiro é originário de regiões de floresta pluviais da América Tropical, onde até hoje, é encontrado em estado silvestre, desde o Peru até o México.  É classificado do gênero Thebroma, familia das Esterculiáceas. Foi citado pela primeira vez na literatura botânica por Charles de l’ Ecluse, que a descreveu sob o nome de Cacao fructus.  Em 1937, foi descrito como Theobroma fructus por Linneu, que em 1753 propôs o nome Theobroma cacao, que permanece até hoje.
Os botânicos acreditam que o cacau é originário das cabeceiras do rio Amazonas, tendo-se expandido em duas direções principais, originando dois grupos importantes:  Criollo e Forastero. O Criollo, que se espalhou em direção ao norte, para o rio Orinoco, penetrando na América Central e Sul do México, produz frutos grandes, com superfície enrugada. Suas sementes são grandes, com o interior branco ou violeta pálido.  Foi o tipo de cacau cultivado pelos índios Astecas e Maias.
O Forastero espalhou-se bacia amazônica abaixo e em direção às Guianas.  É considerado o verdadeiro cacau brasileiro e se caracteriza por frutos ovóides, como superfície lisa, imperceptivelmente sulcada ou enrugada. O interior de suas sementes é violeta escuro ou, algumas vezes, quase preto.
Para se desenvolver melhor, o cacaueiro exige solos profundos e ricos e clima quente e úmido, com temperatura média de cerca de 25°C e precipitação anual entre 1.500 e 2.000 milímetros, sem períodos secos prolongados.
A Longa Viagem do Cacau
A medida que o cacau ia ganhando importância econômica com a  expansão do consumo de chocolate, várias tentativas foram feitas visando à implantação da lavoura cacaueira em outras regiões com condições de clima e solo semelhantes às do seu habitat natural. Em conseqüência, as suas sementes foram se disseminando gradualmente pelo mundo. Em meados do século XVIII, o cacau tinha atingido o Sul da Bahia e, na Segunda metade do século XIX, foi levado para a África.  As primeiras plantações africanas foram feitas por volta de 1855, nas ilhas de São Tomé e Príncipe, colônias portuguesas ao largo da costa ocidental africana.
Oficialmente, o cultivo do cacau começou no Brasil em 1679, através da Carta Régia que autorizava, os colonizadores a plantá-lo em suas terras.
Várias tentativas feitas no Pará para concretizar essa diretriz fracassaram principalmente por causa da pobreza dos solos daquela região.  Apesar disso por volta de 1780, o Pará produzia mais de 100 arrobas de cacau. O cultivo, entretanto, não se estabeleceu naquele tempo e permaneceu uma simples atividade extrativa até anos recentes.
Riqueza Gerando Divisas
Em 1746 Antonio Dias Ribeiro, da Bahia, recebeu algumas sementes do grupo Amelonado –Forastero- de um colonizador francês, Luiz Frederico Warneau, do Pará, e introduziu o cultivo na Bahia. O primeiro plantio nesse estado foi feito na fazenda Cubículo, às margens do rio Pardo, no atual Município de Canavieiras. Em 1752 foram feitos plantios no Município de Ilhéus.
O cacau se adaptou bem ao clima e solo do Sul da Bahia, região que produz hoje 95% do cacau brasileiro, ficando o Espírito Santo com 3,5% e a  Amazônia em 1,5%.
O Brasil é 5° produtor de cacau do mundo, ao lado da Costa do Marfim, Gana, Nigéria e Camarões.  Em 1979/80, a produção brasileira de cacau ultrapassou as 310 mil toneladas.
Cerca de 90% de todo o cacau brasileiro é exportado, gerando divisas par o país.  No período 1975/1980, o cacau gerou 3 bilhões 618 milhões de dólares.

GEOGRAFIA DO CACAU NO BRASIL

 
CACAU E CHOCOLATE
O mundo civilizado só tomou conhecimento da existência do cacau e de chocolate depois que Cristóvão Colombo descobriu a América.  Até então, eram privilégio dos Índios que viviam no Sul do México, América Central e bacia amazônica, onde o cacau se desenvolvia naturalmente em meio à floresta.  Hoje, quase 5 séculos depois, derivados do cacau são consumidos em muitas formas, em quase todos os países, e fazem parte da vida do homem moderno.  Estão presentes em todos os lugares: nas mochilas dos soldados e nas bolsas dos estudantes, em barras de chocolate de alto valor nutritivo; nos salões de beleza mais sofisticados, nas formas mais variadas de cosméticos; e nas reuniões sociais, através de vinhos e licores. Seus resíduos são utilizados como adubo e ração para os animais.
Saindo da floresta amazônica para conquistar o mundo, o cacau percorreu um longo caminho.  Sua história cercada de lenda, está marcada por episódios curiosos, foi usado pelos Astecas, como moeda, provocou discussão entre os religiosos sobre o seu uso nos conventos devido às suas supostas propriedades afrodisíacas e, por muito tempo, foi uma bebida exclusiva das mais faustosas cortes da Europa.  Suas sementes, levadas para outras regiões e continentes, formaram grandes plantações que, hoje, representam importante fonte de trabalho e renda para milhões de pessoas.
Valor Energético do Chocolate
O chocolate é o alimento melhor balanceado que existe, contendo uma associação bem equilibrada de cacau, leite e açúcar.  Devido ao seu alto índice de carboidratos e gordura, o chocolate apresenta taxas de proteínas bastante apreciável.  Um tablete de 100 gramas corresponde a 6 ovos ou 3 copos de leite ou 220 gramas de pão branco ou 750 gramas de peixe ou 450 gramas de carne bovina.
Um tablete de 100 gramas de chocolate ao leite contém:
Glucídios56 g
Elementos minerais
Vitaminas
Lipídeos34 g
Protídeos6 gPotássio418 mgVitamina B10,10
Celulose0,5 gMagnésio58 gVitamina B20,38 mg
Água1,1 gCálcio216 mgVitamina PP0,80 mg
Calorias550Ferro4mg


USO MÚLTIPLO DO CACAU

Muito além do Chocolate
Cacau lembra chocolate. Sempre foi assim, desde os astecas, que em suas cerimônias religiosas incluíam o Chocolate. Agora, do fruto do cacaueiro começa a se industrializar também o suco de cacau, a partir da extração da sua polpa. Com a polpa de cacau pode se fazer ainda geléias, destilados finos, fermentados - a exemplo do vinho e do vinagre - e xaropes para confeito, além de néctares, sorvetes, doces e uso para iogurtes. Existe mercado amplo e imediato, principalmente para o suco de cacau, tanto no país como no exterior.
Pesquisa dá Lucro
Pesquisas desenvolvidas pelo MA/CEPLAC começam a gerar, recentemente, tecnologias capazes de otimizar a produção cacaueira, através do aproveitamento integral dos subprodutos e resíduos da pós-colheita. Este programa, além de contribuir para diversificar a receita das propriedades rurais, pode resultar em incremento significativo da renda líquida do produtor de cacau, tornando-o menos dependente das flutuações do mercado externo, que regula o preço do produto.
Semente Vale Ouro
O cacaueiro sempre foi cultivado para dele aproveitar-se apenas as sementes de seus frutos, que são a matéria-prima da indústria chocolateira. As sementes secas representam no máximo 10% do peso do fruto do cacaueiro. Apenas recentemente é que os 90% restantes começaram a despertar o interesse dos produtores, a partir de estudos desenvolvidos por técnicos do MA/CEPLAC. Uma tonelada de cacau seco, por exemplo, representa 400 a 425 Kg de polpa integral.
A casca também tem uso
A casca do fruto do cacaueiro, também pode ter aproveitamento econômico, conforme atestam pesquisas de técnicos do MA/CEPLAC. Ela serve para alimentar bovinos, tanto in natura como na forma de farinha de casca seca ou de silagem, como também para suínos, aves e até peixes. A casca do fruto do cacaueiro pode ainda ser utilizada na produção de biogás e biofertilizante, no processo de compostagem ou vermicompostagem, na obtenção de proteína microbiana ou unicelular, na produção de álcool e na extração de pectina. Uma tonelada de cacau seco produz 8 toneladas de casca fresca.
Um sabor exótico
O suco de cacau possui sabor bem característico, considerado exótico e muito agradável ao paladar, assemelhando-se ao suco de outras frutas tropicais, como o bacuri, cupuaçu, graviola, acerola e taperebá. É fibroso e rico em açúcares (glicose, frutose e sacarose) e também em pectina. Em termos de proteína e de algumas vitaminas, é equivalente aos sucos de acerola, goiaba e umbu. Algumas das substâncias que compõem o suco de cacau lhe conferem uma alta viscosidade e aspecto pastoso.
De mãos dadas
Estimular a produção de suco de cacau e a abertura de mercados para o produtor, através da soma de esforços e diluição de custos. Estas são, em síntese, as ações que os produtores de cacau objetivam com a criação da sua Associação de Produtores de Polpa e Frutas do Vale do Rio das Contas. O MA/CEPLAC apóia esta iniciativa e, inclusive, copatrocinaram na região cacaueira baiana um workshop "A retomada do Pólo Agroindustrial do Vale do Rio de Contas". A Aprosuco tem sede (em instalação) na própria região cacaueira, na cidade de Ipiaú. Contatos podem ser feitos através do telefone (0XX) 73 - 3531-3856.
Subprodutos de cacau com referência a uma produtividade anual de 750 Kg do produto seco por hectare:
SubprodutosRendimentos
Cacau seco.....................750 Kg
Semente fresca.....................1.875 Kg
Mel de cacau.....................200 litros
Geléia.....................150 Kg
Vinagre.....................180 litros
Destilado.....................25 litros
Polpa.....................300 a 400 litros
Suco congelado.....................300 a 400 litros
Néctar.....................600 a 800 litros
Geleiado.....................200 a 300 litros




Fonte: Ceplac

CLASSIFICAÇÃO DE CACAU



Amêndoa de cacau – Tolerância de defeitos, expressa em % e respectivo enquadramento do produto:

Enquadramento do Produto
Defeitos
MofadasFumaçaDanificadas pro InsetosArdósiaGerminadasAchatadas
Tipo IDe zero até 4,0 %De zero até 1,0%De zero até 4,0%De zero até 5,0%De zero até 5,0%De zero até 5,0%
Tipo IIAcima de 4,0% até 6,0%Acima de 1,0% até 4,0%Acima de 4,0% até 6,0%Acima de 5,0% até 10,0%Acima de 5,0% até 6,0%Acima de 5,0% até 6,0%
Tipo IIIAcima de 6,0% até 12,0%Acima de 4,0% até 6,0%Acima de 6,0% até 8,0%Acima de 10,0% até 15,0%Acima de 6,0% até 7,0%Acima de 6,0% até 7,0%
Fora de TipoAcima de 12,0% até 25,0%Acima de 6,0%Acima de 8,0%Acima de 15,0%Acima de 7,0%Acima de 7,0%
(*) N. da COEJO: Republicada no DOU DE 30/06/2008, Seção 1.
Saiba mais:





APRENDA A FAZER CHOCOLATE EM CASA!




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Lembrete: Em breve a AGRICAU estará disponibilizando o ''kit choco-terapia'' para que você mesmo faça o seu chocolate em casa, aguarde!!!
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Donde vem o chocolate? Chocolate é o pó resultante da secagem, torrefação e moagem da semente de cacau.Durante o processo de moagem, obtém-se o licor de cacau do qual é extraída a manteiga de cacau e o pó de chocolate. O chocolate, puro, é extremamente amargo. O chocolate em barras é uma mistura de pó ou licor e manteiga de cacau, com variados "temperos". Por exemplo:
Chocolate amargo
 é uma mistura de licor de cacau, manteiga de cacau, açúcar, e baunilha;
Chocolate ao leite
 é uma mistura de açúcar, leite (ou leite em pó), licor de cacau, manteiga de cacau e baunilha;
Chocolate branco
 é uma mistura de açúcar, leite (ou leite em pó), manteiga de cacau e baunilha;
Os chocolates amargos de melhor qualidade contém até 70% de cacau (licor e manteiga); os chocolates ao leite, até 50% de cacau; o chocolate branco pode ter até somente 33% de manteiga de cacau.
A manteiga de cacau da cremosidade e brilho.
Chocolate hidrogenado: é feito com óleo de babaçu ou óleo de algodão
O chocolate tipo Nestle é feito com manteiga de cacau.
O chocolate que conhecemos é feito de massa de cacau, manteiga de cacau, açúcar e leite.
A mistura dos três primeiros, sem o leite dá o chocolate amargo. A eliminação da massa de cacau, resulta em chocolate branco.
Os produtos ditos" de chocolate" ou "achocolatados" podem conter menos do que 7% de cacau e nem mereciam ser chamados de chocolate.
Diversos fabricantes substituem a manteiga de cacau (que é muito cara) por outras gorduras vegetais, mais baratas, como a lecitina de soja.Por isso os "chocolates" comercializados variam tanto em textura e sabor

Chocolate Caseiro

500 gramas de cacau em pó
1 litro de leite
1 kg de açúcar
2 ovos inteiros

Colocar o cacau, o açúcar e um pouco do leite em uma panela e leve ao fogo mexendo sempre. Depois bater os ovos com o restante do leite, juntar à massa no fogo e continue mexendo. O chocolate estará no ponto de tablete quando você virar a panela e ele começar a se soltar da mesma.
Retire do fogo, ponha numa forma untada e corte em losângulos, ou faça barrinhas.
Se quiser deixar melhor ainda, acrescente uma colher de sopa de manteiga de cacau na receita. Você encontra manteiga de cacau nos atacados e farmácia.

Massa de Cacau
 (p/bombons, docinhos, trufas...)

1,5 kg de cacau em pó (compra-se nos atacados)
1/2 kg de nata fresca
1 e 1/2 xicara de açúcar
1 colher de sopa de manteiga de cacau (nas farmácias)
Levar ao fogo mexendo sempre, até soltar da panela, deixe amornar e guarde num pote fechado, na geladeira até a hora de usar.

Tablete de chocolate

2 xícaras de leite
4 xícaras de açúcar
1 colher de sopa de manteiga de cacau
1 colher de sopa de cacau em pó
1 colher de sopa de mel

Misturar tudo e levar ao fogo. Deixe engrossar bem; retire do fogo e bata bastante. Despeje em pedra mármore untada com manteiga. Quando esfriar, corte em tabletes.

Bombom de leite em pó e chocolate

1 lata de leite em pó instantâneo (455 g)
1 lata de achocolatado em pó (500 g)
 
2 latas de leite condensado
 

Misturar o leite em pó e o achocolatado.
Acrescentar o leite condensado, aos poucos, até dar o ponto de enrolar.
Modelar os bombons e colocar em forminhas de papel

Bombons, balas e caramelos

Em primeiro lugar faça um xarope, com duas partes de açúcar e uma de água. Uma vez fervido retire e deixe esfriar.Depois deve-se secar o xarope, juntando o açúcar bem seco e mexendo continuamente, para que o açúcar não empelote, até formar uma massa que possa estendê-la. Dê então as formas desejadas, se preferir junte cacau em pó e leite em pó na massa para fazer os bombons, podendo recheá-los com licores, geléias etc...

GELÉIA DE CACAU



Ingredientes: 

01 litro de mel de cacau;

500 gramas de açúcar.

Modo de Preparo
Após a coleta do mel, deve-se coá-lo com pano fino, diretamente em vasilhame de aço inoxidável ou alumínio. Em seguida coloca-se o açúcar e leva-se ao fogo, mexendo-se até que atinja o ponto de placa. Este ponto pode ser identificado através da imersão de uma colher na mistura em cozimento, e quando erguida acima dos vapores que saem do vasilhame, o escoamento do liquido pastoso se dá em forma de placa, como mostra a foto 05.

Após o ponto de forma de placa, retira-se a panela do fogo, e em seguida, com o auxilio de uma escumadeira, retira-se a espuma formada na parte superior da geléia.

O acondicionamento da geléia deve ser realizado preferencialmente em vasilhames de vidro e deverá ser efetivado logo após a retirada do fogo, ou seja, ainda quente.
 


MODO SIMPLES DE COMO EXTRAIR O MEL DO CACAU

Para a extração do mel do cacau é necessária a utilização da caixa prensa. Pode-se conseguir de 05 a 10 litros a cada prensada, dependendo da época do ano. Em quantidades menores, no entanto, utiliza-se saco de fibra, tipo os que embalam cebola, ou “*tipiti”.

Para a extração de um mel de cacau de boa qualidade, siga os seguintes passos:

1. Faça a colheita dos frutos sadios e maduros;

2. No mesmo dia faça a seleção, a lavagem e a quebra dos frutos, separando a semente das cibirras e em vasilhames de plástico coloque apenas sementes livres de impurezas.

Esse trabalho deve ser realizado sempre em dupla: quebrador e tirador;

3. Coloque as sementes na caixa prensa e vá prensando. O líquido obtido é o mel de cacau, utilizado para fabricação de licor, geléia, doces, xaropes e outros.



CHOCOLATE AMARGO





Ingredientes:

03 kg de amêndoas de cacau fermentado e seco.

Modo de fazer:

1. Limpe as amêndoas, coloque- as em uma panela de alumínio e leve ao fogo, mexendo sempre com uma colher de pau para que as amêndoas fiquem torradas. Observe se as cascas separam-se facilmente das sementes e retire do fogo.

2. Descasque-as e passe em moinho de discos fino (usado para moer milho) ou liquidificador, o resultado é o chocolate em pó. Passe em uma peneira e guarde em vasilhas de vidro ou plástico.

Obs.: A partir do chocolate amargo, podem-se fazer vários produtos.

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Um pouco de descontração. Aprenda mais sobre o linguajá Banianes.




A Migué - À vontade, de forma esculhambada.
A Pulso - À força.
À Toa - Parado.
Abecê - Abecedário
Abestalhado - bobo.
Abrir o Gás - Se mandar, ir embora.
Abusar - Perturbar, encher o saco.
Afetado - Menino com jeito de fresco.
AFF! - Puxa vida!
Agreste - Bruto, grosso, mal educado.
Agrestia - Baixaria, mau gosto. No baba(futebol), quando alguém é agreste, o cara "chega na agrestia", na violência.
Agoniado - Aflito, apressado, estressado.
Água-Dura - Cachaça.
Aimpim - Aipim.
Amassado (Roupa) - Amarrotado.
Amigo Secreto - Amigo oculto
Aonde - De jeito nenhum. ("o Bahia vai ganhar do Vitória." "Aonde?!")
Arabaca - Carro velho, máquina velha.
Arerê - Confusão, agito.
Armengue - Improviso, gambiarra.
Arraia - Pipa.
Arreia - Apavora, detona, comanda. ("A Torcida Imbatíveis arreia!") 
Arreliar - Fazer pouco caso.(para os paulistas "zoando, meu!")
Arribar - Levantar, ir embora.
Arrodear - Dar a volta num lugar.
Assanhado - Cabelo despenteado.
Assistir (o jogo) - Ouvir pela rádio.
Assuntar - Prestar atenção.
Atirado - Ousado, que se mete sem ser chamado.
Auê - Zorra, agito.
Ave Maria! - Interjeição pra qualquer situação.
Avexado - Apressado.
Avionado - Disparado, correndo muito.
Avoar - voar.
Azuado - Pertubado.
Baba - Racha, pelada, jogo amador de futebol.
Badogue - Estilingue.
Badogueira - Mulher muito feia.
Bagunhar - Segurar firme; tomar algo na raça.
Bahêa - Guardador de carro.
Baleado - Queimada (jogo infantil).
Banca - Aula particular. ("meu filho faz banca de português")
Banda - Pedaço, parte.
Banho-de-Cuia - Lençol no futebol.
Barão - Gente rica, milionário.
Barona - Milionária, madame.
Bater no fundo - Bater na traseira de um carro.
Beinho - Benzinho.
Bestagem - Bobagem, babaquice.
Binga - Pau, cacete.
Boca-de-lobo - Bueiro.
Boca-de-se-fuder - Lugar perigoso.
Bocó - Otário.
Boiado - Cansado.
Boiar - Cansar.
Bolacha - Biscoito.
Bolinho-de-estudante - Bolinho de tapioca.
Bom - Grande. ("Aquele é um bom sacana")
Bombom - Bala.
Bora? - Vamos? ("Bora sair?")
Borboleta - Torriquete de ônibus.
Borimbora - Vamos embora.
Borrão - Rascunho.
Botar pilha - Botar fogo, estimular briga.
Bozenga - Mulher feia.
Bozó - Despacho de macumba.
Bragueado - Cansado pra cacete; atrapalhado.
Brau (Brown) - Cafona; de mau gosto. (Agora vc sabe de onde vem Carlinhos Brown )
Brenfa - Groupies, mulher que dão em cima dos rockeiros.
Brega - Zona.
Bronha - Punheta.
Brôco - Desorientado, desordenado; velho esclerótico.
Bufar - Peidar.
Bufa, Bufão - Mané, aquele que é uma merda em alguma coisa. Bufa pode ser usado no lugar de merda também. ("Que Bufa!")
Bufa fria - "Você é Bufa fria!", um cara muito zé-mané.
Bufento - Empoeirado.
Bujão - Gordo.
Bulir - Mexer, tocar. ("Não bula aí, menino!")
Buzu - Ônibus.
Cabeça-de-prego - Furúnculo.
Cacete armado - Confusão.
Cacetinho - Pão francês.
Cachação - Tapa na cabeça ou no pescoço.
Caco - Vaso de planta.
Café-com-leite - Criança que entra na brincadeira, mas só pra participar, sem ganhar ou perder.
Cair Matando - Comer tudo; dar porrada.
Caixão e Vela - Morreu aí; não há mais o que fazer; gol no futebol.
Calçola - Calcinha.
Calçolão - Aquele que só sai de casa com a namorada.
Camarão - Pessoa que fica vermelho em momentos incômodos.  
Cambito - Perna fina.
Campado - Enrascado. ("Tô campado!")
Canetar - Estudar pra caramba; entregar alguém, dedurar; multar.
Canetão - CDF. Aquele que estuda muito.
Canguinha - Pão-duro.
Canguinhagem - Pão-durismo.
Canjica - Papa de milho.
Cão chupando manga - Diz quando alguém é bom em alguma coisa. ("Romário é o cão chupando manga.")
Capote - Casaco de frio; carne com capa de gordura por cima.
Caqueiro - Vaso de planta.
Cara-de-fuinha - Pessoa com nariz achatado ou defeituoso.
Cara-de-pum - Mané, bobão.
Carecer - Precisar ("Carece não, viu?")
Caroara -Tremedeira nas pernas.
Caruara - Diarréia, dor de barriga; amarelar na hora H. ("Deu caruara em Ronaldinho")
Carteira - Mesa de trabalho, de escola.
Casquinha - Pão-duro.
Casquinhagem - Pão-durismo.
Catiguria - diz de quem tem habilidade, categoria.
Certa feita - Uma vez. ("Certa feita eu ia passando por ali...")
Chamar Raul -Vomitar.
Checreté - Doido, abilolado.
Chegue - Vem cá.
Chegue à frente - Entre, participe da conversa.
Chegue mais - Vem cá.
Cheguei - Qualidade de um objeto de cor viva, que chama atenção. ("Aquele camisa rosa é cheguei!")
Cheio de guéri-guéri - Cheio de onda.
Cheio do pau - Bêbado.
Chelp - Viu, não acreditou em mim? aprenda! ("Viu que não vai Ter festa hoje! Chelp!")
Chiar - Reclamar.
Chibata - Vara de madeira.
Chibiu - vagina.
Chibungo - Sacana; viado.
Chico - Abreviatura de chicote.
Chieiro - Que reclama de tudo, que enche o saco.
Chororô - Choradeira. ("Quando eu fui embora, foi o maior chororô.")
Chupa-molho - Carne de Segunda com osso.
Classificador - Pasta escolar, usada pra guardar papéis. 
Coberta - Lençol.
Cocada-de-amendoim - Pé-de-moleque.
Cocó - Palavra que vem da abreviação de crocodilo, designa pessoa não confiável, escrota; hipocrisia.
Cocó viola! - Pessoa muito cocó.
Colé - E aí?, Tudo bom? (corruptela "de Qual é ")
Colé de mermo mermao? - Saudação, Tudo bom?
Com certeza - Pode crer. (usado sempre como interjeição, respondendo afirmativamente)
Com certeza, sem medo de errar! - Usado como interjeição, geralmente como reforço.
Comer água - Beber.(bebida alcoólica)
Comer barro - Comer mosca, vacilar.
Como quê - Pra cacete ("O café tá quente como o quê!")
Cordão - Barbante.
Corrente - Gente fina, amigo de fé ("Rodolfo é minha corrente!"); cordão de jóia. 
Correr a casa - Visitar, conhecer a casa.
Corropio - Rodopio.
Couro comeu - Houve briga. ("...aí o coro comeu!")
Cozinhar o galo - Enrolar, fazer corpo mole.
Creca - Ferida infectada; pontos de ferrugem em carro.
Crendeuspai! - Creio em deus pai! , usado como "minha nossa, sai pra lá!".
Criar cabelo - Deixar o cabelo crescer.
Criatura - Pessoa, alguém. ("O criatura, vá buscar as roupas...")
Cucurute - Região posterior da cabeça. 
Culhuda - Mentira.
Culhudeiro - Mentiroso.
Curiar - Olhar com curiosidade.
Dada - Simpática, agradável, prestativa. ("Alice é uma pessoa muito dada.") 
Daqui pra - Até. ("Daqui pra sexta-feira eu te entrego.") 
Daqui prali - Logo, de imediato. ("Esse cara arruma confusão daqui prali.")
Dar - tomar aula de. ("Hoje dei física e inglês na escola.")
Dar broca - Dar porrada.
Dar língua - Fazer careta.
Dar no couro - Conseguir fazer alguma coisa; transar.
Dar nome - Falar palavrão.
Dar o gás - Se mandar.
Dar o leite - Entregar o ouro, dar a dica; quando o goleiro franga.
Dar ozadia - Dar espaço para, dar uma brecha ("Deu ozadia... agora todo dia, ele vai querer um pouquinho.")
Dar rasteira em cobra - Cambalear. (Bêbado)
Dar testa - Enfrentar, reagir à altura.
Dar trela - Dar corda, alimentar uma conversa; dar moleza.
Dar um agrado - Dar gorjeta.
Dar um cheiro - Dar um beijo, fazer carinho.
Dar um nó - Driblar no futebol.
Dar um salto na cidade - Ir à cidade.
Dar um tiro - Pedir preço muito alto por alguma coisa. ("Pô, quando eu perguntei quanto era, o cara me deu um tiro.")
Dar uma dura - Dar um corte em alguém.
Dar uma regulagem - Dar um esporro, reclamar.
Dar uma roubada - Dirigir um pequeno trecho na contra-mão.
De bicuda - o futebol, dar um chute de bico, chutar muito forte.
De botuca - Olhando, espiando.
Dê cá - Me dê. ("Dê cá isso, menino.")
De fulano - Do fulano. ("Esse lápis é de Antonio.")
De hipótese alguma - Em hipótese alguma.
De Hoje - Há muito tempo. ("De hoje que eu tô aqui esperando!")
De hoje a oito - Semana que vem.
De hoje a quinze - Daqui a quinze dias.
De junto - Perto, próximo.
De marca - Objeto de loja ou griffe famosa.
De menor - Menor de idade.
Demorô! - Vamos agora!
De prega - À toa, coçando o saco.
De prima - No futebol, chutar de primeira.
Debaixo da saia - No futebol, joga entre as pernas do adversário; protegido.
Defronte - Em frente.
Deixe estar! Ou Deix'star ou Destá - Cé vai ver!, Vou me vingar!
Delegado - No futebol, o cara que não toca a bola pra ninguém.
Desacerto - Azar. ("Foi o maior desacerto da vida dele!")
Desapartar - Separar.
Desassuntado - Sem vergonha.
Descaração - Pouca vergonha.
Desembocar - Desvirar.
Desencher - Esvaziar.
Desmilinguido - Desconjuntado.
Despelar - Descascar a pele queimada de praia.
Despirocado - Maluco, louco, azuado.
Despongar - Descer do ônibus, trem ou bonde.
Destabocado - Puto da vida.
Destorcer - Alinhar, acertar. (destorcer o arame)
Destrambelhado - Desarrumado, desajeitado.
Deus é mais! - Nossa, sai pra lá!
Deus que me livre! - Deus me livre.
Digaí! - Como é que vai?
Dor de corno - dor de cotovelo.
Dor de facão - Dor no baço, depois de algum esforço.
Dos tempos! - Há muito tempo.
Doze horas da noite - Meia-noite.
Doze horas do dia - Meio-dia.
E esse (...) todo? - E como vão esse (...)? ("E essas mulheres de Campinas toda?") 
Ê, lasqueira! - Ferrou.
Ê lêlê! - Interjeição em um momento de grande expectativa.
É mesmo, cara! - Poxa vida, nunca tinha pensado nisso! 
É ninhua! - Pode deixar comigo.
É taca! -  É difícil!
Eclér - Zíper.
Edcétera - Etcétera.
Embecado - Muito arrumado, bem vestido.
Embocar - Virar de cabeça pra baixo.
Em Comunicação - Quando o telefone está ocupado.
Empata o baba - Atrapalhar, se vingar.
Empata-foda - Pessoa incoveniente, que aparece na hora errada.
Empatar - Perturbar, atrapalhar.
Empecado - Acompanhado de um monte de gente.
Empesteado - Cheio de alguma coisa, infestado. ("Ópaisso, Daniela tá com a cabeça empestada de piolho!")
Empinar arraia - Saltar pipa.
Encanador - bombeiro hidráulico.
Encanar - Dedurar.
Encardido - Muito sujo.
Encurtar conversa - Resumir, finalizar.
Enfastiado - de saco cheio, desanimado.
Engarguelhar - enforcar.
Enricar - Ficar rico.
Enrolar o volante - Virar o volante, fazer uma volta.
Enrolar - Embrulhar. ("Enrola pra mim dois pacotes de manteiga.")
Enterrar o baba - No futebol quando alguém não joga bem e é culpado pela derrota; quando alguém atrapalha outra pessoa em alguma coisa.
Entupido - Com prisão de ventre. 
Enxame de gente - Muita gente.
Esbuguelado - Estragado, arrebentado.
Escarreirado - Apressado.
Esmolér - Mendigo.
Espanta-nigrinha - Perfume barato.
Esparro - Fria. ("O cara entrou no maior esparro!")
Essa menina - Tipo de tratamento vocativo. ("Ô essa menina venha cá!")
Estabocar - Arrebentar.
Estilo - Bem vestido. ("Você tá estilo hoje.")
Estrompado - Cansado em excesso.
Êta! - Poxa!
Eu acho que não, hein! - Interjeição quando algo não está correto.
Eu mesmo não - Eu não. ("Eu mesmo não gosto de teatro.)
Fábrica - Escola pagou-passou.
Fação - Muito fácil.
Falapau - Farra, cachaçada.
Fala mais do que a nega do leite - Fala muito.
Falar ozadia - Falar palavrão ou de coisas obscenas.
Farda - Uniforme escolar.
Fatia-de-parida - Rabanada.
Fátima - Esmalte de unhas.
Faz bem uma hora - Há uma hora.
Fazenda - Pano, tecido.
Fazer - Dizer. ("Aí ele fez assim...")
Fazer enxame - Juntar gente, fazer estardalhaço.
Fazer figa - Causar inveja; torcer.
Fazer o balão - Fazer o retorno no trânsito.
Fazer ozadia - Fazer coisas obscenas; transar.
Fecha a porta, Maria - Dormideira. (plantinha que se fecha quando tocada)
Feito a zorra - Pra cacete. ("Esse cara come feito a zorra!")
Ferramenta - Pau.
Ficar de recuperação - Ficar de Segunda época, prova final na escola.
Fichinha - Coisa fácil; pessoa inexperiente ou fraca em alguma coisa.
Filar aula - Matar aula.
Fim-de-linha - Ponto final; área nas cercanias do ponto final do ônibus.
Fiofó - Toba.
Fitifiu - Vaia.
Foi mal - Desculpe.
Forrar o livro - Encapar o livro.
Frasco - Qualquer tipo de recipiente de vidro.
Freguês - Usado tanto para o vendedor como para o comprador. ("Ô freguês, me dê um caranguejo aí.")
Fren - Amigo, cara, corruptela de friend . ("E aí, meu fren!")
Frigidér - Geladeira.
Friza - Freezer.
Fubuia - Cerveja, cachaça, cachaçada.
Fuleiro - Simples, algo com pouco recursos; fudido.
Funcionar o motor - Ligar o motor do carro.
Gabiru - Gente da roça, caipira.
Gala - Esperma.
Galalau - Magro e alto.
Galego - Louro.
Galera do mal - A turma, a patota.
Galinha gorda - Jogar prendas pra molecada disputar.
Ganança - Ganância.
Garapa - Qualquer refresco muito doce.
Gás - Querosene.
Gasosa-de-limão - Refrigerante. (soda limonada)
Geladinho - Sorvete no saquinho.
Grade - Caixa de cerveja.
Grafite - Lapiseira.
Grande - Cara (vocativo) ("Ô grande, dê uma ajuda aqui.")
Graxeira - Empregada doméstica.
Guaraná - Qualquer refrigerante. ("Me dê um guaraná de limão aí!")
Guidão - Guidom.
Héuris - Cara. ("qual é, meu héuris?")
Humilhante - Ônibus.
Idéia de jerico - Idéia boba besteira.
Inhaca - Cheiro ruim do sovaco.
Interromper (o carro) - morrer o carro.
Invasão - favela.
Irmão de consideração - Irmão de coração, adotivo.
Jaburu - Mulher feia.
Jante - Roda de carro.
Jedi - Aquele cara guerreiro, que pega mulher feia.
Jegue-manso - Come-quieto.
Jogar um barro - Cagar.
Jóquei de cabrito - Pessoa de baixa estatura.
Lá ele - Outra pessoa, não eu.
Lá na casa do chapéu - Longe pra cacete.
Lá no jébi-jébi - Longe pra cacete.
Lambisgóia - Mulher magrinha e sem graça.
Lamentável - Interjeição diante de uma algo deprimente ou execrável.
Lapiseira - Apontador.
Lascar - Rasgar.
Latrina - Vaso sanitário.
Lavanderia - Tanque.
Lavar a jega - Se dar bem, lavar a égua.
Lenhado - Em má situação, em mau estado, fudido.
Ler de carrerinha - Ler rapidinho.
Leseira - Preguiça.
Leso - Bobo.
Levar baculejo - Ser revistado pela polícia.
Levar um chelp - Levar um fora.
Lera - Ironia, gracinha, provocação.
Licença / Cença aí - Com licença.
Lisar a roupa - Passar a roupa.
Liso, leso e louco - Duro, sem um puto, sem grana.
Lontra - Burro, estúpido.
Lorde - Arrumado, educado.
Lorpa - Mulher muito feia.
Machucado - Amarrotado ("O telefone tá é machucado!"); amassado ("Hoje quero banana machucada com leite ninho.")
Magoar - Machucar um lugar já machucado; zombar.
Mais - Com. ("Eu vou mais Paulo pra Morro de São Paulo.")
Mais eu - Comigo. ("Você vai mais eu?")
Mais logo - Logo mais.
Mais nunca - Nunca mais.
Malassado - Mal passado.
Malmente - Mal. ("Ele malmente sabe falar português, que dirá inglês!")
Mamão - Mané, bobão.
Mangaba - Muito fácil. ("Aquela prova tava mangaba.")
Mangangão - Autoridade, manda-chuva.
Mangar - Gozar, sacanear. ("Você tá mangando de mim?")
Mangue - Confusão.
Manjuba - Vara, pau, cacete.
Mão-de-figa - Pão-duro.
Marreteiro - Caloteiro, trambiqueiro; aquele que deixa tudo pra depois.
Massa! - Jóia!, Legal! .
Matracar - Falar mal da vida dos outros.
Mealheiro / Meaeiro - Cofrinho de dinheiro.
Medecê - MDC (máximo divisor comum)
Médio - Mais ou menos.
Meeiro - Mais ou menos; sócio.
Melar - Sujar; atrapalhar o desenrolar de um campeonato no futebol.
Memecê - MMC (mínimo múltiplo comum)
Merenda - Lanche.
Meter bronca - Dar um pau, brigar.
Meu bom - Meu chapa.
Meu branco - Meu chapa, meu amigo.
Meu louro - Meu chapa, meu amigo. 
Meu nego - Meu filho, meu chapa. 
Meu pai / Minha mãe - Pai / mãe.
Meu pai - Cara. ("Digaí, meu pai!")
Micareta - Micareme, carnaval fora de época.
Minduins - Amendoins.
Minha Pró - Professora.
Minha tia - Vocativo para alguém mais velho. ("Ô minha tia, dá licença aí?")
Misse - Grampo de cabelo.
Miuçalha - Miudeza.
Mocó - Sacola de palha.
Mocofiado - Escondido.
Mocorongo - Desajeitado.
Mondrongo - Coisa mal feita, de acabamento ruim; cara forte e desajeitado.
Montar bicicleta - Andar de bicicleta.
Morcego - Aquele que se pendura em ônibus.
Moreno - Negro.
Morreu aí - Fim de papo.
Morródia - Hemorróida.
Mossa - Amasso do carro (ou de lata) 
Motô - Motorista de ônibus.

Muriçoca - Mosquito, pernilongo.
Mutuca - Mosquito.
Muvuca - Festa de última hora; confusão; muita gente.
Na biela - Sozinho, sem namorado.
Na casa - Aqui no trabalho. ("Tá faltando caneta na casa!")
Na cocó - Pegar no flagra; chegar de surpresa; mal intencionado. 
Na intenção - No pé de alguém, afim de conquistar ou pertubar.
Na lama - Na pior.
Na levada - Na onda, no ritmo. ("Vamo galera na levada do pelô")
Na mão grande - Algo feito com poucos recursos, na marra.
Na molequeira - De brincadeira.
Na moral - Numa boa; vá lá... ("Meu pai, me dê dinheiro aí, na moral!")
Na paleta - A pé.
Na pindaíba - Na pior; sem grana.
Na pipoca - Brincar o carnaval sem ser em bloco.
Na prega - Sem fazer nada.
Na sua mão - Com você. ("Tá na sua mão.")
Na tora - À força, obrigado.
Natoralmente - De forma forçada, na marra.
Não contar conversa - Não perder tempo.
Não tem (...) certa - Não tem nada que vá me impedir. ("Não tem chuva certa que acabe com minha praia.")
Não tem errada - Não há como errar.
Não tem nem pra onde - De jeito nenhum.
Não vai dar pra melar - Não vai ser suficiente.
Nessistanti / Nes'stanti / Nestanti - Agora há pouco, neste instante.
Nico - Mico.
Nigrinha - Alguém de baixo nível.
Nigrinhagem - Baixaria, baixo astral.
Nó-cego - Pessoa complicada.
Nove e quatro - Nove vírgula quatro (nota na prova), vale pra qualquer nota.
Num sabe? - Sabe? ("Acho que vou, num sabe?")
Num tô nem aí - Não quero nem saber.
Num tô cumeno nada disso - Nem vem que não tem, não tô acreditando nessa história. 
Num tô cumeno reggae - Num tô comendo nada disso.
Num tá aí, nem tá chegando - Não está presente.
Ô, mais tá! - Ora essa!, veja só!
Oferecida - Mulher que se joga para os homens.
Ói, me deixe, viu? - Por favor não toque nesse assunto, tá?
Ói sua vida! - Olhe lá!, tenha cuidado!
Olho grosso - Invejoso, olho gordo.
Ópaisso! / Ópraisso! / Ópraí! / Ópaí-ó! - Olha só!
Ora, tá! - Ora, essa!, veja só!
Oreba - Otário; lerdo.
Orla - Beira-mar.
Ousadia - Impertinência, atrevimento.
Oxente - Puxa!, qual é?, que é isso?
Ôxi! / Ôxe! - Oxente!
Ozadia - Libertinagem, sacanagem.
Painho / Mainha / Voinho / Voinha - Pai / mãe / vô / vó.
Paleta - À pé.
Paletada - Caminhada longa.
Paleteiro - Quem caminha muito.
Palitinho (jogo) - Porrinha.
Pandeiro - Bunda.
Pano-branco - Mancha branca na pele.
Papeira - Cachumba.
Pare, viu? - Cê para, hein!
Paroano - Ano que vem.
Passadeira - Travessa de cabelo, diadema.
Passado (comida) - Estragado.
Passar batido - Passar ligeiro, passar sem notar; entender algo facilmente.
Passarinha - Paço de boi frito em fatias.
Passeio - Calçada.
Patão - Otário, bobão.
Patolino - Muito patão.
Patapata - Escova de cabelo daquelas que enfia o dedo.
Pau caixola - Grande briga com uso de instrumentos ou armas.
Pau viola - Grande briga na mão, sem uso de pedaços de pau ou qualquer objeto.
Pé-de-gente - Pessoa. ("Não apareceu nenhum pé-de-gente naquela festa.")
Pé-de-pica - Pessoa de pau grande; coisa ruim; bronca, confusão.
Pé-de-planta - Muda de planta.
Peba - Tapa na testa; de má qualidade; não original.
Peça - Buffet; armário.
Pedir pra morrer - Sentir uma vergonha imensa.
Pegar no pé - Encher o saco, perturbar, ser insistente.
Pegar no tombo - Empurrar o carro pra pegar.
Pegar uma aposta - Fazer uma aposta.
Perainda - Espera aí.
Percata - Sandália.
Periquito - Pipa, papagaio de papel.
Pescar - Colar na prova ou exame (escola).
Picado - Rápido, apressado.
Picar - Arremessar algo, jogar. ("Vou picar isto em sua cara!")
Picar a porra - Bater. ("Vou lhe picar a porra!")
Picuinha - Detalhe sem importância; frescura; intriga.
Picula (brincadeira) - Pique esconde.
Pilha - Mentira, lanterna.
Pilha-negra - Mentira muito grande.
Pinguço - Bêbado.
Pintão - Menino pertubado, arteiro.
Pintar - Perturbar, fazer arte. ("...e os meninos, pintando muito?")
Plantar na testa - Chifrar.
Pó - Talco.
Pocar - Furar, estourar. ("Nos aniversários a criançada sempre poca as beixigas.
Poço (de bufa) - Mulher extremamente feia.
Pomba lerda - Lento, bobo.
Pongar - Pegar carona; embarcar na idéia de alguém; pegar ônibus ou trem em movimento.
Ponta de grafite - Grafite (de lapiseira).
Pontinho - Embaixadas no futebol.
Por nome - Chamado. ("Tinha um cara por nome André.)
Por vida - Direto, sempre, constantemente. ("Ele tem por vida ficar olhando as meninas.")
Porre - Chateação, saco. ("A festa tava um porre!")
Porreta - Legal, do cacete; gente fina; pode ser usado com ironia. ("Você é porreta, pega minhas coisas e nem me avisa!")
Possa ser - Pode ser. ("Possa ser que eu vá.")
Pra pirão - Pra valer.
Pregueiro - Que vive na prega, à toa, coçando o saco.
Presa - Barragem, represa.
Presilha - Alfinete.
Primo carnal - Primo de segundo grau, primo irmão.
Procurar conversa - Falar demais, ser inconviniente.
Procurar frete - Procurar confusão.
Pular de cabeça - Mergulhar de cabeça.
Punheta - Bolinho de tapioca.
Purgando - Escorrendo pus.
Puro - Sem acompanhamento. ("Hoje comi feijão puro.
Q-Boa - Qualquer tipo de água sanitária.
Quadrado - Cercado de bebê.
Qual é a de mesmo?(Colé de mermo?) - Qual é a boa?, E aí como vai?
Qual é meu rei? - Qual é, cara?
Quando acaba - Além de tudo, além do mais, ainda por cima.("...e quando acaba vem me pedir desculpas.")
Quartinho - Banheiro.
Que hora é essa? - Que horas são?
Que isso assim? - Que isso?
Que miséria! - Desabafo; Engraçadinho!
Que nem eu - Como eu.
Quebrado - Cansado; estragado.
Quebrar - Dobrar a rua.
Queimado - Bala, doce.
Queimar - peidar; faltar ao trabalho.
Queixão - Cara de pau, entrão, bicão.
Queixar - Tentar namorar, cantar alguém; pedir alguma coisa na maior cara de pau.
Quenga - Mulher feia.
Quente-frio - Garrafa térmica.
Quentura - Calor.
Héuris - Cara. ("qual é, meu héuris?")
Humilhante - Ônibus.
Idéia de jerico - Idéia boba besteira.
Inhaca - Cheiro ruim do sovaco.
Interromper (o carro) - morrer o carro.
Invasão - favela.
Irmão de consideração - Irmão de coração, adotivo.
Jaburu - Mulher feia.
Jante - Roda de carro.
Jedi - Aquele cara guerreiro, que pega mulher feia.
Jegue-manso - Come-quieto.
Jogar um barro - Cagar.
Jóquei de cabrito - Pessoa de baixa estatura.
Lá ele - Outra pessoa, não eu.
Lá na casa da porra - Longe pra cacete.
Lá no jébi-jébi - Longe pra cacete.
Lambisgóia - Mulher magrinha e sem graça.
Lamentável - Interjeição diante de uma algo deprimente ou execrável.
Lapiseira - Apontador.
Lascar - Rasgar.
Latrina - Vaso sanitário.
Lavanderia - Tanque.
Lavar a jega - Se dar bem, lavar a égua.
Lenhado - Em má situação, em mau estado, fudido.
Ler de carrerinha - Ler rapidinho.
Leseira - Preguiça.
Leso - Bobo.
Levar baculejo - Ser revistado pela polícia.
Levar um chelp - Levar um fora.
Lera - Ironia, gracinha, provocação.
Licença / Cença aí - Com licença.
Lisar a roupa - Passar a roupa.
Liso, leso e louco - Duro, sem um puto, sem grana.
Lontra - Burro, estúpido.
Lorde - Arrumado, educado.
Lorpa - Mulher muito feia.
Machucado - Amarrotado ("O telefone tá é machucado!"); amassado ("Hoje quero banana machucada com leite ninho.")
Magoar - Machucar um lugar já machucado; zombar.
Mais - Com. ("Eu vou mais Paulo pra Morro de São Paulo.")
Mais eu - Comigo. ("Você vai mais eu?")
Mais logo - Logo mais.
Mais nunca - Nunca mais.
Malassado - Mal passado.
Malmente - Mal. ("Ele malmente sabe falar português, que dirá inglês!")
Mamão - Mané, bobão.
Mangaba - Muito fácil. ("Aquela prova tava mangaba.")
Mangangão - Autoridade, manda-chuva.
Mangar - Gozar, sacanear. ("Você tá mangando de mim?")
Mangue - Confusão.
Manjuba - Vara, pau, cacete.
Mão-de-figa - Pão-duro.
Marreteiro - Caloteiro, trambiqueiro; aquele que deixa tudo pra depois.
Massa! - Jóia!, Legal! .
Matracar - Falar mal da vida dos outros.
Mealheiro / Meaeiro - Cofrinho de dinheiro.
Medecê - MDC (máximo divisor comum)
Médio - Mais ou menos.
Meeiro - Mais ou menos; sócio.
Melar - Sujar; atrapalhar o desenrolar de um campeonato no futebol.
Memecê - MMC (mínimo múltiplo comum)
Merenda - Lanche.
Meter bronca - Dar um pau, brigar.
Meu bom - Meu chapa.
Meu branco - Meu chapa, meu amigo.
Meu louro - Meu chapa, meu amigo. 
Meu nego - Meu filho, meu chapa. 
Meu pai / Minha mãe - Pai / mãe.
Meu pai - Cara. ("Digaí, meu pai!")
Micareta - Micareme, carnaval fora de época.
Minduins - Amendoins.
Minha Pró - Professora.
Minha tia - Vocativo para alguém mais velho. ("Ô minha tia, dá licença aí?")
Misse - Grampo de cabelo.
Miuçalha - Miudeza.
Mocó - Sacola de palha.
Mocofiado - Escondido.
Mocorongo - Desajeitado.
Mondrongo - Coisa mal feita, de acabamento ruim; cara forte e desajeitado.
Montar bicicleta - Andar de bicicleta.
Morcego - Aquele que se pendura em ônibus.
Moreno - Negro.
Morreu aí - Fim de papo.
Morródia - Hemorróida.
Mossa - Amasso do carro (ou de lata) 
Motô - Motorista de ônibus.
Mulé dama - Puta.
Muriçoca - Mosquito, pernilongo.
Mutuca - Mosquito.
Muvuca - Festa de última hora; confusão; muita gente.
Na biela - Sozinho, sem namorado.
Na casa - Aqui no trabalho. ("Tá faltando caneta na casa!")
Na cocó - Pegar no flagra; chegar de surpresa; mal intencionado. 
Na intenção - No pé de alguém, afim de conquistar ou pertubar.
Na lama - Na pior.
Na levada - Na onda, no ritmo. ("Vamo galera na levada do pelô")
Na mão grande - Algo feito com poucos recursos, na marra.
Na molequeira - De brincadeira.
Na moral - Numa boa; vá lá... ("Meu pai, me dê dinheiro aí, na moral!")
Na paleta - A pé.
Na pindaíba - Na pior; sem grana.
Na pipoca - Brincar o carnaval sem ser em bloco.
Na prega - Sem fazer nada.
Na sua mão - Com você. ("Tá na sua mão.")
Na tora - À força, obrigado.
Natoralmente - De forma forçada, na marra.
Não contar conversa - Não perder tempo.
Não tem (...) certa - Não tem nada que vá me impedir. ("Não tem chuva certa que acabe com minha praia.")
Não tem errada - Não há como errar.
Não tem nem pra onde - De jeito nenhum.
Não vai dar pra melar - Não vai ser suficiente.
Nessistanti / Nes'stanti / Nestanti - Agora há pouco, neste instante.
Nico - Mico.
Nigrinha - Alguém de baixo nível.
Nigrinhagem - Baixaria, baixo astral.
Nó-cego - Pessoa complicada.
Nove e quatro - Nove vírgula quatro (nota na prova), vale pra qualquer nota.
Num sabe? - Sabe? ("Acho que vou, num sabe?")
Num tô nem aí - Não quero nem saber.
Num tô cumeno nada disso - Nem vem que não tem, não tô acreditando nessa história. 
Num tô cumeno reggae - Num tô comendo nada disso.
Num tá aí, nem tá chegando - Não está presente.
Ô, mais tá! - Ora essa!, veja só!
Oferecida - Mulher que se joga para os homens.
Ói, me deixe, viu? - Por favor não toque nesse assunto, tá?
Ói sua vida! - Olhe lá!, tenha cuidado!
Olho grosso - Invejoso, olho gordo.
Ópaisso! / Ópraisso! / Ópraí! / Ópaí-ó! - Olha só!
Ora, tá! - Ora, essa!, veja só!
Oreba - Otário; lerdo.
Orla - Beira-mar.
Ousadia - Impertinência, atrevimento.
Oxente - Puxa!, qual é?, que é isso?
Ôxi! / Ôxe! - Oxente!
Ozadia - Libertinagem, sacanagem.
Painho / Mainha / Voinho / Voinha - Pai / mãe / vô / vó.
Paleta - À pé.
Paletada - Caminhada longa.
Paleteiro - Quem caminha muito.
Palitinho (jogo) - Porrinha.
Pandeiro - Bunda.
Pano-branco - Mancha branca na pele.
Papeira - Cachumba.
Pare, viu? - Cê para, hein!
Paroano - Ano que vem.
Passadeira - Travessa de cabelo, diadema.
Passado (comida) - Estragado.
Passar batido - Passar ligeiro, passar sem notar; entender algo facilmente.
Passarinha - Paço de boi frito em fatias.
Passeio - Calçada.
Patão - Otário, bobão.
Patolino - Muito patão.
Patapata - Escova de cabelo daquelas que enfia o dedo.
Pau caixola - Grande briga com uso de instrumentos ou armas.
Pau viola - Grande briga na mão, sem uso de pedaços de pau ou qualquer objeto.
Pé-de-gente - Pessoa. ("Não apareceu nenhum pé-de-gente naquela festa.")
Pé-de-pica - Pessoa de pau grande; coisa ruim; bronca, confusão.
Pé-de-planta - Muda de planta.
Peba - Tapa na testa; de má qualidade; não original.
Peça - Buffet; armário.
Pedir pra morrer - Sentir uma vergonha imensa.
Pegar no pé - Encher o saco, perturbar, ser insistente.
Pegar no tombo - Empurrar o carro pra pegar.
Pegar uma aposta - Fazer uma aposta.
Perainda - Espera aí.
Percata - Sandália.
Periquito - Pipa, papagaio de papel.
Pescar - Colar na prova ou exame (escola).
Picado - Rápido, apressado.
Picar - Arremessar algo, jogar. ("Vou picar isto em sua cara!")
Picuinha - Detalhe sem importância; frescura; intriga.
Picula (brincadeira) - Pique esconde.
Pilha - Mentira, lanterna.
Pilha-negra - Mentira muito grande.
Pinguço - Bêbado.
Pintão - Menino pertubado, arteiro.
Pintar - Perturbar, fazer arte. ("...e os meninos, pintando muito?")
Plantar na testa - Chifrar.
Pó - Talco.
Pocar - Furar, estourar. ("Nos aniversários a criançada sempre poca as beixigas.")
Poço (de bufa) - Mulher extremamente feia.
Pomba lerda - Lento, bobo.
Pongar - Pegar carona; embarcar na idéia de alguém; pegar ônibus ou trem em movimento.
Ponta de grafite - Grafite (de lapiseira).
Pontinho - Embaixadas no futebol.
Por nome - Chamado. ("Tinha um cara por nome André.)
Por vida - Direto, sempre, constantemente. ("Ele tem por vida ficar olhando as m
Porre - Chateação, saco. ("A festa tava um porre!")
Porreta - Legal, do cacete; gente fina; pode ser usado com ironia. ("Você é porreta, pega minhas coisas e nem me avisa!")
Possa ser - Pode ser. ("Possa ser que eu vá.")
Pra pirão - Pra valer.
Pregueiro - Que vive na prega, à toa, coçando o saco.
Presa - Barragem, represa.
Presilha - Alfinete.
Primo carnal - Primo de segundo grau, primo irmão.
Procurar conversa - Falar demais, ser inconviniente.
Procurar frete - Procurar confusão.
Pular de cabeça - Mergulhar de cabeça.
Punheta - Bolinho de tapioca.
Purgando - Escorrendo pus.
Puro - Sem acompanhamento. ("Hoje comi feijão puro.")
Q-Boa - Qualquer tipo de água sanitária.
Quadrado - Cercado de bebê.
Qual é a de mesmo?(Colé de mermo?) - Qual é a boa?, E aí como vai?
Qual é meu rei? - Qual é, cara?
Quando acaba - Além de tudo, além do mais, ainda por cima.("...e quando acaba vem me pedir desculpas.")
Quartinho - Banheiro.
Que hora é essa? - Que horas são?
Que isso assim? - Que isso?
Que miséria! - Desabafo; Engraçadinho!
Que nem eu - Como eu.
Quebrado - Cansado; estragado.
Quebrar - Dobrar a rua.
Queimado - Bala, doce.
Queimar - peidar; faltar ao trabalho.
Queixão - Cara de pau, entrão, bicão.
Queixar - Tentar namorar, cantar alguém; pedir alguma coisa na maior cara de pau.
Quenga - Mulher feia.
Quente-frio - Garrafa térmica.
Quentura - Calor.< 
BR> Quesito - Pergunta, questão de uma prova escolar. 
Quetar - Ficar quieto. ("Quete aí, menino!")
Rame-rame - Coisa comum, rotineira, repetitiva. ("Fica aí nesse rame-rame da porra!")
Ranço - Implicância; odor de suor.
Rebocado - Com certeza. ("Tá rebocado que eu vou pra essa festa!")
Receba! - Aprenda!, viu só? ("Vitória enfiou 2x0 no seu time. Receba!")
Rechear (a carne) - Refogar a carne.
Rei - Cara.
Rei da cocada preta - Metido a besta.
Renca - Um monte. ("Tinha uma renca de gente no meu carro.")
Repare - Olha só, veja aqui.
Resultado - Aí então... , conclusão...
Retado - Do caralho, muito bom; capaz; gente boa; invocado, puto da vida; bravo; interjeição de espanto ("Ô, retado!")
Rodage - Estrada.
Rola - Pau, vara, cacete.
Rolete - pedaço de cana.
Romper o ano - Passar a entrada do ano novo.
Ronceiro - Preguiçoso, vagaroso.
Rótula - Rotatória, balão no trânsito.
Rumar - Jogar, lançar.
Rumbora? - Vamos nessa?
Sacrista - Sacana.
Sacudir (a poeira) - Limpar a casa, tirar a poeira dos móveis.
Saído - Aquele que gosta de aparecer.
Sair (bebida) - Servir bebida.
Salitre - Maresia.
Saltar (do ônibus) - Descer do ônibus.
Sanitário - Banheiro.
Sapatona - Sapatão.
Sargaço - Alga marinha.
Se abrir - Se oferecer.
Se amostrar - Querer aparecer, ficar em destaque.
Se armar - Se dar bem; arranjar uma mulher.
Se assunte! - Tome vergonha!; se ligue!; se olhe!
Se campar - Se dar mal.
Se estrompar - Se dar mal.
Se lenhar - Se dar mal.
Se ligue! - Se oriente, se toque, preste atenção.
Se olhe! - Procure seu lugar, me respeite!
Se oriente! - Tome jeito!
Se picar - Se mandar, ir embora.
Se plante, bróder! / Se prante, bróder! - Fique na sua!; Vamo brigar agora!
Se respeite! - Me respeite.
Se saia, rapa! - Se toque; se mande. 
Seco - Muito afim de fazer algo. ("Hoje estou seco por um baba.")
Segurar no pé - Encher o saco, vigiar, tomar conta. ("Essa mulher vive segurando no meu pé.")
Segurar vela - Diz-se de quem acompanha sozinho um casal de namorados.
Sem quê nem pra quê - Sem mais nem menos.
Seu bichinho - Seu fulano.
Siga certo - Vá em frente.
Sinal - Pinta no corpo.
Sinaleira - Sinal de trânsito.
Só - Usado para reforçar algo. ("Esse cara fala pra porra, né?/ -É, ele só fala!")
Socado - Cheio, entupido.
Socorro - Estepe de pneu.
Sombreiro - Sombrinha de praia.
Tá de calundu - Tá zangado, na bronca.
Tá ligado? - Entendeu?; Falou?
Tá mangaba - Tá moleza.
Tá na jante (pneu) - Tá gasto, tá careca.
Tá na pindaíba - Tá sem grana, tá duro.
Tá rebocado! - Pode crer!
Tá sem um puto -Tá sem grana, duro.
Tá um baba - Tá moleza.
Tabaréu - Caipira.
Tabaroa - Mulher caipira.
Taboca - Tipo de biscoito oco e arredondado; porrada; vantagem.
Tábua - Assento do vaso.
Taca - pênis.
Taco - pedaço.
Tanque - Caixa d'água.
Taquiceiro - Taxista.
Taquinho - Pedacinho.
Ter arte do cão - Ser pertubado, traquinas.
Tiquinho - Pouquinho. ("Deixe só um tiquinho pra mim.") 
Tirado - Metido.
Tirar o contrato - Assinar o contrato.
Tirar do tempo - Desregular o motor do carro.
Tirar idéia - Tirar onda.
Tirar o corpo - Se mandar, dar o fora.
Tirar o pé de banda - Sair da jogada.
Tirar pergunta - Tirar satisfação.
Tô pouco me lixando - Não quero nem saber.
Toba - fêofo.
Tóchico - Tóxico.
Tô de maresia - Estou sem fazer nada, vagabundeando.
Tolete - Peloto de cocô.
Tomar uma - Beber. (bebida alcoólica)
Tomar um chelp - Descobrir que estava errado; se dar mal em alguma discussão. ("Foi discutir com a professora e acabou tomando um chelp!")
Tomar raiva - Ficar com raiva.
Tomar tenência na vida - Tomar jeito.
Tomar um chá de se pique - Retirar-se, ir embora. 
Tope - Tamanho. ("Ele é do meu tope.")
Topete - Ousadia, falta de respeito. ("Não tome topete comigo não, viu?")
Torar - Arrebentar.
Transmissão - Registro hidráulico.
Trava na língua - Língua presa.
Treta / Treita - Malandragem, safadeza.
Tribufu - Negra feia.
Tripé - Homem de pau grande.
Trocar idéias - Conversar.
Troncho - Desarrumado, torto, sem equilíbrio.
Truta - Mentira, sacanagem.
Um mucado - Um bucado, um monte, vários.
Uma hora dessa - Qualquer hora.
Umbora? - Vamos?
Vagal - Preguiçoso, vagabundo.
Vai desculpando - Desculpe-me.
Vambora / Vãobora - Vamos?
Vara - Baguete, pão mais comprido.
Varapau - Sujeito alto e magro.
Vate catar! - Vá encher o saco de outro
Vazio - Livre, disponível. ("Esse lugar tá vazio?")
Ver miguel - Ir no banheiro.

Virado no cão - Muito puto da vida.
Vixe Maria! - Virgem Maria!
Xaréu - Pessoal que entra no estádio de graça no final do jogo, quando abrem-se os portões.
Xôxa - Sem graça, insípida.
Xurumela - Papo-furado; história mal contada.
Zarolho - Caolho.
Zerinho ou um / Zero ou um - Jogo tipo par ou ímpar.
Zorra - Qualquer coisa; bagunça; situação.
Zuada - Barulho.
Zunhada - Arranhar com as unhas, unhadas