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Ceplac comemora Dia Internacional do Cacau consolidando a autossuficiência. O evento será realizado no próximo dia 16 de junho a partir das 9 horas, no auditório Hélio Reis (no Cepec) e a Agricau confirma presença.

29/05/2013


No próximo dia 16 de junho, a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) vai festejar o Dia Internacional do Cacau. O tema desse ano será “Consolidando a autossuficiência com sustentabilidade”, numa referência ao sucesso do que foi proposto pelo órgão no ano passado – Autossuficiência com Sustentabilidade. O evento será realizado a partir das 9 horas, no auditório Hélio Reis (no Cepec), na sede regional da Ceplac, que fica na rodovia Ilhéus-Itabuna, quilômetro 22.



O superintendente da Ceplac na Bahia, Juvenal Maynart explica o tema proposto. “A produção de cacau cresceu no país, especialmente na Bahia, o que praticamente garantiu a autossuficiência na produção de amêndoas para suprir a indústria em sua planta nacional. O objetivo agora é consolidar essa produção, sem esquecer da sustentabilidade, nos seus aspectos econômico, social e ambiental”, observa Maynart.

Um importante passo para a completude do tripé da sustentabilidade será anunciado oficialmente pelo secretário estadual do Meio Ambiente, Eugênio Spengler, quando tratará da questão da retirada de madeira morta e de árvores exóticas das áreas de cacau no sul da Bahia.

A Ceplac, por meio do seu projeto Conservação Produtiva, em execução no município de Barro Preto, propõe a compensação de três árvores nativas, com indicação de risco de extinção, para cada uma exótica retirada nas áreas de cacau plantado no sistema agroflorestal cabruca.

“Essa autorização, já sinalizada pelo secretário durante audiência que tivemos com ele na semana passada, vai permitir o manejo de sombra na cabruca, algo pelo que os produtores lutam há decadas, e uma maior produtividade nesse sistema. Consequentemente, aumentaremos a produção de cacau na Bahia e no Brasil”, afirma o superintendente.

Juvenal explica ainda que essa intervenção deverá ser feita com critérios, definidos pela própria secretaria com base no projeto Conservação Produtiva. “Mas não há dúvidas de que é um grande avanço em busca da sustentabilidade na produção de cacau, em seus aspectos sociais e ambientais, mas também nos econômicos, porque o produtor precisa sobreviver com dignidade em sua atividade”.

Outro ponto que deverá ser abordado, possivelmente por um representante do Ministério da Agricultura, é em relação á política de preço mínimo aplicada ao cacau. Foram convidados para a comemoração representantes do governo da Bahia e do Ministério da Agricultura, inclusive o governador Jaques Wagner e o ministro Antonio Eustáquio Andrade Ferreira.

A programação prevê, ainda, a premiação do Cacauicultor do Ano e do Agricultor Familiar do Ano, além de uma homenagem especial ao Produtor Associativista.

Assessoria de Comunicação da Ceplac
quarta-feira, 29/05/2013

Biofungicida Tricovab será lançado no Dia Internacional do Cacau



A Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira anuncia o lançamento do biofungicida Tricovab, uma das principais armas no combate à vassoura-de-bruxa e poderoso aliado no processo de retomada da produção e produtividade da lavoura de cacau na Bahia. A apresentação oficial do produto será feita no Dia Internacional do Cacau, no próximo dia 16, quando serão explanados os benefícios do agente biológico.


O Tricovab é um agente natural, desenvolvido a partir do fungo Trichoderma stromaticum, antagônico ao Moniliophtora perniciosa, que provoca a vassoura. É uma solução desenvolvida pelos pesquisadores da Ceplac e representa, além do controle biológico da vassoura-de-bruxa, a garantia da correção ambiental, já que até sua embalagem é biodegradável, não oferecendo riscos à saúde das pessoas nem ao meio ambiente.

“A Ceplac dá à sociedade uma resposta efetiva na questão da sanidade vegetal. Porém, muito mais que isso, com um produto ambientalmente correto, proporciona um ganho efetivo na relação meio ambiente/lavoura e, ainda, abre a possibilidade de aumento da renda do produtor, com a possível maior produtividade. Isso tudo vai gerar mais emprego no campo. Com esses fatores assegurados, estaremos garantindo a sustentabilidade do agronegócio cacau, em outra frente, para além das fronteiras do cacau-cabruca”, avalia o suprintendente da Ceplac na Bahia, Juvenal Maynart.

Produção e distribuição

Pesquisadores e extensionistas da Ceplac definiram uma estratégia de distribuição do Tricovab para os produtores rurais da região, a partir dos núcleos e escritórios do órgão espalhados pelo território baiano. Serão distribuídos 10.240 quilos do biofungicida, para os produtores indicados pelos técnicos, desde que adotem o pacote tecnológico recomendado pela Ceplac. Serão contempladas 640 propriedades (dois hectares por fazenda) em 30 municípios, perfazendo um total de 1.280 hectares, que receberão quatro aplicações de dois quilos por hectare, o que resultará no consumo dos 10.240 quilos do produto.

De acordo com o chefe do Centro de Pesquisas do Cacau (Cepec), Adonias de Castro, a produção é feita a partir da fermentação do fungo Trichoderma stromaticum em laboratório. “O fungo é colonizado em grãos de arroz. Quando em contato com a água que será utilizada para a aplicação, o fungo é ‘ativado’ e, nas plantas, se transforma no inimigo natural do Moniliophtora perniciosa, que causa a vassoura-de-bruxa”.

Assessoria de Comunicação da Ceplac 

Bahia Farm Show começa hoje dia 28 de Maio e vai até o dia 1º de Junho. O evento será no município de Luís Eduardo Magalhães, localizado a aproximadamente 900km da capital Salvador .

28/05/2013


A Bahia Farm Show é a maior vitrine do agronegócio da Bahia e hoje é considerada uma das mais importantes feiras de tecnologia agrícola e negócios do país. Dela fazem parte as maiores empresas mundiais de máquinas, implementos, insumos e serviços, com representação no Brasil, o que torna a feira baiana uma excelente oportunidade de realizar negócios, promover a sua marca e ficar em dia com as novidades do mercado agropecuário.

Em 2012, a Bahia Farm Show completou sua quinta edição com nome e marca próprios. Ela começou como franquia da Agrishow, em 2004, mas evoluiu e ganhou identidade, agregando à sua performance os diferenciais que fazem do Oeste da Bahia, não mais uma fronteira, mas um guia dos novos rumos do agronegócio brasileiro.

Além de vitrine, a Bahia Farm Show também é palco de tomada de importantes decisões para o setor, já que a feira faz parte dos compromissos dos governantes, executivos públicos, CEOs de empresas, e muitos outros. Na feira nasceram ou ganharam força iniciativas decisivas para a região, o estado e o país, como o Plano Oeste Sustentável, a Rodoagro, a Ferrovia Oeste Leste e o Fundesis.

Na edição 2012, a feira, que já é a maior do Norte-Nordeste e está entre as cinco maiores do País, registrou um volume de negócios de R$ 595 milhões. Este número representa crescimento da ordem de 4,5% em relação a 2011, correspondendo à expectativa da organização, que era de igualar ou superar discretamente os números do ano anterior. A área de exposição registrou crescimento de 18%. Considerando o contexto da safra 2012 – em que a seca que castigou o Nordeste comprometeu parcialmente a safra de soja e de algodão no Cerrado da Bahia – o balanço foi muito positivo, especialmente quanto à visitação, de 60.000 pessoas, mais de 30% superior à registrada em 2011.

Usina de leite beneficia 300 famílias de produtores rurais. A unidade de processamento Laticínios Almada foi entregue no município de Coaraci. E a Agricau parabeniza a bela iniciativa!

14/05/2013

Mais de 300 famílias de produtores rurais de oito municípios do sul da Bahia serão diretamente beneficiadas com a usina de processamento de leite Laticínios Almada, inaugurada em Coaraci, a 440 quilômetros de Salvador. Com investimento de R$ 1,2 milhão e construído pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento e Ação Regional (Sedir), o empreendimento foi entregue, no último sábado, pelo governador Jaques Wagner.

Os equipamentos e as obras de engenharia vão garantir o processamento de dez mil litros de leite por dia na fase inicial de produção. Oito tanques de resfriamento estão sendo instalados nos municípios contemplados e vão ser administrados por associações locais de produtores, permitindo o armazenamento do produto.

Construída às margens da rodovia BA-262, no Km 02, a usina é resultado de convênio entre o governo estadual, por meio da Sedir/CAR, e a Cooperativa dos Produtores de Leite das Bacias do Almada e Gongogi (Coopragi). O empreendimento atenderá a produtores de Coaraci, Itajuípe, Almadina, Itapitanga, Barro Preto, Ibicaraí, Floresta Azul, além do distrito de Inema, em Ilhéus.

Com a implantação da fábrica, foram iniciadas ações do programa estadual Vida Melhor para reforçar a cadeia produtiva. Os produtores poderão levar o leite para conservação nos tanques e, depois, para a fábrica, onde será transformado em manteiga, iogurte e leite do tipo C, queijo ‘mozzarella’, prato e minas frescal, além de doce de leite.

"A usina vai possibilitar agregar valor ao leite. Por meio da fábrica, o pequeno produtor vai aumentar a renda porque vai ganhar dinheiro também com os derivados do leite", disse o governador. Ainda durante a inauguração, ele anunciou a construção de outras sete unidades até 2014, distribuídas em várias regiões do estado – Senhor do Bonfim, Capim Grosso, Uibaí, Riachão do Jacuípe, Luís Eduardo Magalhães, Santa Bárbara e Wanderlei. A Bahia tem o terceiro maior rebanho leiteiro do país e produz 1,2 bilhão de litros de leite anualmente.


Fonte: Seagri

Ataque da lagarta Helicoverpa no Oeste Baiano pode ser bioterrorismo. Se servir de consolo, nós cacauicultores do sul da Bahia, a muito tempo já sabemos o que é isso, sentimos na própria pele o que é o bioterrorismo quando criminosamente infectaram a lavoura cacaueira trazendo desespero e angustia para uma região com mais de 3 milhões de habitantes!

14/05/2013

(Barreiras – BA) – Segundo informações chegadas ao secretário estadual da Agricultura (Seagri), e presidente do Conselho Nacional de Secretários de Agricultura (Conseagri), engenheiro agrônomo Eduardo Salles, há suspeitas de que o ataque da lagarta Helicoverpa Armigera, que está destruindo as plantações de algodão e soja em nove municípios do Oeste baiano e mais quatro estados seja resultado de bioterrorismo. Foi o que ele disse nesta sexta-feira (10), em Barreiras, durante reunião com produtores, secretários de Agricultura, Meio Ambiente e Saúde dos municípios afetados e promotores do Ministério Público Estadual e do Trabalho. De acordo com Salles, a suspeita estaria sendo investigada pela Polícia Federal (PF) e pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). A praga já causou prejuízos superiores a R$ 1 bilhão e está comprometendo 228 mil hectares de algodão somente na Bahia.

Além do Oeste baiano, a lagarta Helicoverpa, praga quarentenária A1, até então inexistente no Brasil, já está presente nos estados do Paraná, Goiás, Piauí e Mato Grosso, e pode chegar a outras regiões.
A reunião pública realizada nesta sexta-feira no auditório do Inema de Barreiras, com a participação do secretário Eduardo Salles, promotores do MPE e do Trabalho; do diretor geral e do diretor de Defesa Vegetal da Adab, Paulo Emílio Torres e Armando Sá; produtores e secretários de Agricultura, de Saúde e do Meio Ambiente dos municípios de Barreiras, São Desidério, Luís Eduardo Magalhães, Baianópolis, Formosa do Rio Preto, Riachão das Neves, Correntina, Jaborandi e Cocos, teve o objetivo de alinhar as ações e definir regras para a aplicação do produto agroquímico Benzoato de Amamectina, de comprovada eficiência em outros países, no combate à lagarta Helicoverpa spp.

O produto, importado, já está em solo brasileiro e chega ao município de Luís Eduardo Magalhães até quarta-feira (15), onde ficará armazenado e autorizado o uso sob o monitoramento da Adab. Os promotores dos Ministérios Públicos aguardam ainda as recomendações da Anvisa e Inema para assim dar sequência ao processo de aplicação.

“Estima-se que com a utilização deste produto específico para a Helicoverpa aconteça redução populacional para assim podermos agir no manejo da lavoura”, afirma o secretário Eduardo Salles, destacando que o governo federal deve aprofundar as investigações para detectar as causas do surgimento da Helicoverpa no Brasil.

Inicialmente, o produto será utilizado em 10 propriedades, seguindo diversas regras e cuidados, numa ação conjunta dos governos federal e estadual, prefeituras, entidades de classe e produtores. Esse projeto piloto vai gerar a elaboração de um relatório, que será a base para a segunda fase de aplicação do Benzoato de Emamectina em todas as propriedades atingidas pela praga, ao longo de 90 dias, conforme ficou acordo em reunião com o MP Federal.

Essa reunião aconteceu na semana passada, em Brasília, quando a questão foi debatida com o Ministério Público Federal, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Ministério do Meio Ambiente, Ministério da Agricultura, Seagri/Adab; Secretaria de Saúde/Vigilância Sanitária; Secretaria do Meio Ambiente/Inema.


Fonte:
Ascom Seagri / Adab - 12 de maio de 2013
Amanda Almeida  e Josalto Alves
71.3115.2794 3115.2737

BOAS NOVAS! Mapa confirma inclusão do Cacau na política de preço mínimo da Conab. É sempre assim, a coisa no Brasil só vai na base do protesto e olhe lá!!!

14/05/2013
                                Foto: Agricau

Próxima safra é estimada em 255 mil toneladas, 62,3% das quais na Bahia
                                                           Foto: Imprensa Seagri
(Brasília) - Está garantido. O cacau será incluído na Política de Garantia de Preço Mínimo (PGPM) da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), conforme informou nesta segunda-feira (13) o secretário executivo do Ministério da Agricultura (Mapa), José Gerardo Fontelles, durante reunião na Câmara Nacional do Cacau, em Brasília, com o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, diretores da Conab e da Ceplac, representantes da Associação de Produtores de Cacau (APC), Instituto Pensar Cacau (IPC), Federação da Agricultura do Estado da Bahia (Faeb), de sindicatos e do território de identidade. O valor será definido até o final dessa semana, e o anúncio será feito pela presidente Dilma Rousseff, no lançamento do Plano Safra.

Atendendo ao pleito dos produtores e do governo baiano, o Mapa concordou e a estimativa de safra do cacau já está sendo feita pela Conab, com metodologia da Ceplac. De acordo com Helinton José Rocha, diretor geral da Ceplac, a previsão é que a próxima safra brasileira de cacau atinja a marca de 255 mil toneladas, sendo 179 mil toneladas (62,3%), produzidas na Bahia.

A inclusão do cacau na PGPM atende a um dos pleitos dos produtores apresentados ao Mapa há um mês, quando o secretário Eduardo Salles e representantes dos produtores estiveram em Brasília, discutindo alternativas para o cacau. Entre as reivindicações apresentadas estavam, além da PGPM, a solicitação para que a Conab realizasse a estimativa de safra do cacau, em conjunto com a Ceplac, maior fiscalização sanitária nas importações, a taxação de amêndoas e produtos derivados do cacau importados, e a redução do prazo do drawback.

Para o secretário Eduardo Salles, essas conquistas são importantes para a cacauicultura brasileira. Agora, com a estimativa de safra sendo feita pela Conab, segundo disse Fontelles, o governo vai conversar com a indústria para estimar a necessidade das processadoras e poder definir as tarifas de importação e o prazo do drawback. O objetivo é chegar a um acordo entre o produtor e a indústria.

Em relação às questões sanitárias, o diretor de Defesa Vegetal do Mapa, Cosam Coutinho, informou que o ministério vai rever as Análises de Risco Para Amêndoas Fermentadas de Cacau (ARPs), para os países exportadores Gana, Costa do Marfin e Indonésia, feitas há mais de dez anos.

Para fazer a revisão o Mapa vai constituir um Grupo de Trabalho (GT), composto por um representante da Ceplac e dois do ministério, mas o secretário Eduardo Salles solicitou a inclusão da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab). Os representantes dos produtores reivindicaram a participação da Associação Nacional de Ervas Daninhas no GT.

O prazo máximo para que as novas ARPs estejam prontas é de seis meses. O objetivo é propor e ajustar requisitos para proteger a cacauicultura brasileira.

Fonte:
Ascom Seagri

Agricau marcou presença no I workshop sobre a mecanização da cacauicultura

10/05/2013



Em meio as palestras e mesas redondas realizadas no I workshop sobre a mecanização da cacauicultura foram abordados vários temas no intuito de se achar meios para alavancar de vez a mecanização da sofrida lavoura cacaueira. Nesse evento do I workshop sobre a mecanização da lavoura cacaueira 3 ponto chamaram a minha atenção...


                            

O primeiro ponto que me chamou a atenção foi que: em uma das discussões eu vi de um lado os produtores rurais ou seus representantes e de outro lado os representante (de quem queria vender) de algumas empresas discutindo como seria o modelo ideal de certo maquinário para auxiliar por exemplo na poda das arvores, um falou uma coisa, outro falou outra coisa e nada objetivo era concluído no sentido de desenvolver o melhor método , confesso que em dado momento eu fiquei pasmo! É isso mesmo! Porquê? Porque foi cogitado até o uso de rapel para se fazer a poda das arvores, mas como assim, rapel??? Bom, como esportista eu conheço o traçado da coisa e que eu saiba o rapel é uma modalidade, não sei se posso dizer esportiva mas de extrema complexidade onde exige muita habilidade em seu manuseio para que qualquer um (trabalhador rural) despreparado venha operar, para quem não sabe isso exige um curso especializado, alem do mais já imaginou o quando de tempo seria gasto empregado só nisso, tira e bota, tira e bota e o alto custo que seria para se fazer a poda de arvore por arvore por meio do rapel em uma fazenda de cacau? Não daaaa´!!!!

Talvez exista sim uma forma de se fazer um maquinário eficiente do tipo rapel para tal fim, mas o que eu queria ver mesmo era alguém que pudesse falar isso com propriedade e quem o pode fazer isso são os engenheiros das referidas empresa do setor as quais enviaram para o workshop apenas as suas equipes táticas de vendas. Porem, para tanto seria de suma importância que alem de de informações se faça necessário que os engenheiros venham as roças de cacau para na pratica conhecerem de fato como funciona o circulo tradicional da lavoura cacaueira, desde o plantio de uma mudinha, a manutenção do cacaueiro, saber o que é um podão, o que é um biscó, o que é um tacape, o que é um bodôgo, como se faz a poda, a colheita, a quebra ou bandeirar o cacau, o transporte do cacau mole até os cochos, o que é uma barcaça ou secador de estufa e como se turia a lenha para a secagem, saber sobre a fermentação, a secagem das amêndoas e por fim ver o cacau prontinho embalado em saco de linhagem de 60kg para ser transportado ao armazém mais próximo Ai SIM!!! Melhor do que ninguém ele, o próprio engenheiro munido dessas micros experiencias irá dar o diagnostico se sim ou se não é possível desenvolver o maquinário para tal e tal fim da mecanização da lavoura cacaueira.


Ainda no assunto da mecanização para o cacau foi mencionado a criação de uma colheitadeira para o cacau, algo parecido com a que foi desenvolvida para a colheita do café como foi exemplificado. Eu creio que esse também será um grande desafio para o ''professor pardal'' de cada empresa dessas que pretendem mecanizar a lavoura cacaueira. Todos sabemos que há grande diferença entre um pé de cacau e um pé de café, diferença também no modo de colheita, porque na colheita do café o referido maquinário faz um movimento ou balanço para os frutos se desprenderem dos galhos, diferente do cacau que exige-se força, e talvez o mesmo método não seja adequado, porque vemos que manualmente para se tirar um cacau do pé imprimimos força mesmo com o podão amolado, outro fator são os espaçamento entre uma cacau e outro no pé diferente do café que tem as suas hastes carregadas com café, alem do mais que tipo de maquina colheitadeira para cacau se adaptaria bem com baixo custo ao tipo de terrenos irregulares e bastante acidentados como o que cobre a maior parte das roças de cacau do sul da Bahia? Não estou com isso sendo negativo com relação a proposta de mecanização da lavoura cacaueira, estou apenas levando em consideração que trata-se de uma região falida!!! O fato é que algumas maquinas realmente funcionam e são uma mão na roda como o secador elétrico de cacau que foi apresentado que faz o movimento circular e prepara as amêndoas em um curto espaço de tempo comparando-se aos secadores tradicionais já existentes. Já outros maquinário ainda não há certeza se vai das certo ou não e confesso, estou muito curioso, agora o é aguardar o próximo workshop pra ver!

O segundo ponto que me chamou a atenção no evento foi a demonstração de uma maquina que uma empresa local apresentou, a maquina opera fazendo abertura de covas e tem uma capacidade incrível de abrir covas de até 30cm, uma verdadeira mão na roda para o pequeno produtor! Pelo custo beneficio vale a pena o investimento onde rende no ganho de tempo e na capacidade de produtividade da maquina. veja a maquina nas fotos




O terceiro ponto que me chamou a atenção no evento foi o Cacau break!!!
Finalmente, pude contatar que mudou-se a mentalidade da tradição, ou seja, nos evento da região principalmente ligado aos negócios venho notando que ao invés de continuarem usando o nome ''Coffee break'' passou-se a adotar o nome original o qual sempre deveria ser usado, o ''Cacau break''!!! A proposito o ''Cacau break'' do I workshop sobre a mecanização da cacauicultura tava divino, foi de excelente qualidade! Olha tinha um salgado mesmo lá que era assim, com recheio de camarão que tava uma delicia! Outro salgado que tava bom foi a aquelas bolinhas de queijo huuuuuummmmmmmmmmmmm!!!! Só quem não deu as caras por lá foi um suco de cacau, no seu lugar foi o suco de cupuaçu (primo mais próximo do cacau), mas tá valendo, tava tudo muito ótimo!!!



Ass:
Marcos Antonio
Agricau - Agricultura cacau ME



Ceplac realiza Workshop sobre Mecanização da Lavoura Cacaueira

06/05/2013                                                                                 

Tudo pronto para a realização do Workshop sobre Mecanização da Lavoura Cacaueira, que será realizado pela Ceplac nos dias 07 e 08 de maio de 2013, no auditório Hélio Reis, no Cepec. O evento tem como objetivo reunir informações sobre as tecnologias de mecanização atualmente disponíveis e aplicáveis à cacauicultura, assim como identificar demandas para realização de pesquisas para geração e/ou adaptação de novas tecnologias.
Segundo José Marques Pereira, chefe do Serviço de Pesquisa do Cepec e integrante da organização do evento, a viabilização da aplicação dessas inovações contribuirá para a modernização da lavoura cacaueira, com redução dos custos e aumento da produtividade e, portanto, melhorando seu desempenho em busca da viabilidade econômica.

A lavoura cacaueira do Sul da Bahia é tradicionalmente cultivada sob sombreamento de mata raleada ou árvores exóticas plantadas. Esses sistemas de cultivos, aliados ao relevo movimentado predominante na região dificultam a mecanização agrícola das práticas de implantação, manejo e colheita, tornando a lavoura dependente do uso de mão-de-obra.

O Workshop tem início com a solenidade de abertura, prevista para o próximo dia 07, terça-feira, a partir das 8 horas, com mensagens dos dirigentes da Ceplac e representantes dos produtores. Em seguida, tendo como moderador o pesquisador da Ceplac José Marques Pereira, acontecerá a 1ª Mesa Redonda sobre o tema “Experiências com cacau e Outros Cultivos”, e os sub-temas “Mecanização do Cultivo e Beneficiamento do Cacau” - (José Basílio Vieira – Ceplac/Cepec) e “Mecanização do Cultivo e Beneficiamento do Café” – José Antonio Lani (Incaper/ES).

Na sequência ocorrerá a 2ª Mesa Redonda, essa sobre “Estudos de Caso com Cacau”, tendo como moderador Milton José da Conceição (Ceplac/Cenex), e como expositores Pedro Lembrance (Grupo Lembrance-BA); Pedro Magalhães (Fazenda Lajedo do Ouro-BA); Aguimael Eloi (Grupo Cantagalo-BA); Paulo Sérgio (Vale do Juliana-BA).
Na parte da tarde a programação será retomada às 14 horas, com a 3ª Mesa Redonda sobre “Maquinas e Equipamentos”, tendo como moderador o pesquisador da Ceplac George Sodré. Tratará dos seguintes sub-temas: “Mecanização Agrícola do Cacaueiro com uso de Microtratores” - (Geraldo de Almeida-Ianmar Agritech-SP); “Equipamentos que podem ser adaptados para a lavoura cacaueira” - (Kleber Nunes/STIHL-BA); “Pulverizadores, Polvilhadores, Sopradores e Outros Equipamentos na Lavoura do Cacau” - (Walter Mosquini-Jacto-SP).

A 4ª Mesa Redonda vem logo a seguir com a mesma temática (“Máquinas e Equipamentos”) e o pesquisador da Ceplac, Paulo Cesar Marrocos atuando como moderador. Nos sub-temas “Poda Mecânica de Plantas” - (José Eustáquio/Mundo Novo Aliança-MG); “Mecanização Agrícola em Regiões Montanhosas-Eucalipto” – (João Câncio de Araújo/Asflor/MG); “Maquinas para pós-colheita e processamento” – (Reymar Coutinho/Pinhalense-SP).

Durante o primeiro dia, acontece, ainda, uma mostra no saguão do Cepec, de equipamentos e maquinas agrícolas das empresas regionais parceiras e convidadas. Já na quarta-feira, 8, a programação prevê, na parte da manhã, a realização de Grupos de Trabalho para elencar demandas de Pesquisa e Adaptação de Tecnologias, tendo como moderador o pesquisador da Ceplac José Marques Pereira.

Os grupos tratarão de “Preparo de Área, Produção de Mudas, Abertura de Covas e Plantio” – (Grupo 1, coordenado por George Sodré/Ceplac); “Manejo Cultural: Poda, Aplicação de Insumos, Ajuste de Sombreamento” – (Grupo 2 - Uilson Vanderlei/Ceplac); e “Colheita, Pós-colheita e Beneficiamento, Agroindustrialização”– (Grupo 3 - Quintino Reis/Ceplac). 

O encerramento do Workshop acontece logo em seguida, com a apresentação dos grupos e integração das propostas de ações imediatas e pesquisas para a mecanização da cacauicultura brasileira, sob a coordenação do chefe do Centro de Pesquisas do Cacau, Adonias de Castro Virgens Filho.

Outras Informações sobre o evento que tem o apoio da MARS, Instituto Arapyaú, Cargill, Casa do Japonês e Manumetal, podem ser obtidas através do telefone (73) 3214-3225 e por email: sefop@cepec.gov.br

Assessoria de Comunicação da Ceplac

Informativo: Falta de fertilizantes ameaça oferta mundial de alimentos



XUAN CANH, Vietnã - Truong Thi Nha tem apenas 1,35 metros de altura. Seus filhos, já crescidos, são mais altos do que ela, bem como a grande maioria dos filhos desta vila próxima a Hanói.

O grande motivo que leva crianças a serem tão robustas tem um nome: os fertilizantes.
Nha, cuja face aparenta ter mais de 51 anos, disse que seu crescimento foi interrompido ainda na infância devido à fome e desnutrição. Há algumas décadas, a colheita era reduzida e a dieta muito pior.

Depois, a expansão do uso de fertilizantes químicos baratos juntamente com as reformas no mercado, ajudou a impulsionar o boom agrícola aqui, que já ocorrera anteriormente em outras partes do mundo. Houve um aumento das safras de arroz e milho, além da dieta ter se tornado mais consistente.

Agora tais ganhos estão ameaçados em diversos países pela escassez e aumento do preço de fertilizantes, ingrediente essencial da agricultura moderna.

Alguns tipos de fertilizantes quase triplicaram no último ano, interrompendo a compra que muitos produtores necessitavam. Este é um dos muitos fatores que contribuíram para o aumento do preço alimentício, que de acordo com o Programa Mundial de Alimentos da ONU, ameaça colocar aproximadamente mais dez milhões de pessoas carentes em condição de desnutrição.

Protestos contra o aumento dos alimentos emergiram entre todo o mundo moderno, e a estabilidade de regimes, das Filipinas ao Senegal, estão na corda bamba.

Nos Estados Unidos, produtores do Estado de Iowa, desesperados para repor os nutrientes do solo, praticam o antigo método de espalhar esterco de porco pelos pastos e áreas de cultivo. Na Índia, o custo do adubo subsidiado para os agricultores disparou, de modo a desencadear uma vontade generalizada pela reforma das políticas do setor. À medida que a demanda progride, as minas e fábricas de fertilizantes por todo o mundo se mostraram ainda mais ineficientes.

A limitação da oferta de fertilizantes vem se agravando durante os últimos cinco anos. A demanda cada vez maior por alimentos e biocombustíveis encorajou produtores de todas as partes a plantarem ainda mais.

Companhias de fertilizantes estão confiantes de que a falta do produto seja solucionada, e pontuaram que planejam construir outras várias fábricas nos próximos meses, muitas no Oriente Médio, onde o gás natural é abundante. Mas isto criaria novos problemas a longo prazo, na medida em que o mundo se desenvolve cada vez atrelado à dependência dos combustíveis fósseis para a produção de fertilizantes químicos. Além disso, intensificar o uso desses adubos pode gerar ainda mais poluição.

Agricultores e especialistas dizem que o mundo possui poucas alternativas para sua dependência em relação aos fertilizantes. À medida que a população cresce e a nova classe média mundial exige ainda mais comida, os fertilizantes estão entre as estratégias mais efetivas para aumento das colheitas.

- Keith Bradsher e Andrew Martin
30/04 - 12:25 - The New York Times




Dicas:

Nitrogênio
Quando em uma fórmula o elemento em maior quantidade é o Nitrogênio, falamos que esse fertilizante é nitrogenado e é recomendado para estimular
a brotação e o enfolhamento. São ótimos para as folhagens em geral, gramados.
Fósforo
Quando o elemento de maior quantidade é o Fósforo ou phósforo, falamos que é um fertilizante fosfatado e que este estimula o surgimento de raízes, o aumento das floradas e, conseqüentemente da frutificação e produção de sementes.
Potássio
Quando o elemento dominante é o Potássio (K) vai contribuir na formação de tubérculos, rizomas, fortalecer os tecidos vegetais e aumentar a resistência contra a seca. Por dar maior consistência à planta vai tornar a mesma mais resistente contra pragas e doenças.

Fonte: Central do adubo

Deputado quer transformar Ceplac em Embrapa Cacau

Novo modelo de política de proteção à lavoura cacaueira

Em entrevista na manhã desta quinta-feira (02) para o programa Acorda pra Vida da rádio Tudo FM 102,5, em Salvador, o presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Lavoura Cacaueira, deputado federal Félix Júnior (PDT-BA), defendeu a anistia das dívidas dos cacauicultores e a transformação da Ceplac em Embrapa Cacau.

Na opinião do pedetista, os cacauicultores foram induzidos a contrair sucessivas dívidas e seus débitos são impagáveis. Ele leu um discurso de 1997 de seu pai, o ex-deputado federal Félix Mendonça, sobre os problemas da lavoura cacaueira e mostrou que, apesar do ex-presidente Lula ter lançado o PAC do Cacau, as dificuldades persistem, a exemplo do baixo preço pago aos produtores, do alto índice de desemprego e das elevadas taxas de violência em cidades como Itabuna e Ilhéus.

“Por isso, a primeira decisão da Frente foi solicitar uma audiência com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para encontrar uma solução definitiva para as dívidas e solicitar à Conab uma política de preço mínimo para o cacau”, afirmou.

O deputado denunciou a importação de cacau com larvas e insetos vivos, principalmente de países africanos, e defendeu sua proibição tanto do ponto de vista comercial, quanto pelas autoridades fito-sanitárias brasileiras.

“Nada justifica que você importe um produto mais caro e com menor qualidade do que o produto que você tem na praça. Talvez exista uma vantagem fiscal, mas incorreta de qualquer jeito. A justificativa é sempre contra o produtor”, asseverou.

Félix Júnior destacou ainda a importância ecológica da lavoura cacaueira para a preservação da Mata Atlântica na Bahia e defendeu a absorção da Ceplac pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). “A Embrapa é um órgão de excelência na pesquisa agrícola e deveria absorver a Ceplac, que não possui autonomia nem os recursos necessários para resolver os problemas da lavoura cacaueira, principalmente em relação à vassoura-de-bruxa”, disse.

Crédito: JBO

Cacau transportado de Ilhéus para a Nestlé, em Itabuna, sem proteção (Foto Isidoro Gesteira).


O produtor rural Isidoro Gesteira flagrou na tarde de ontem (20) um caminhão transportando cacau importado de Gana na África pela rodovia Ilhéus-Itabuna. O cacau vinha de Ilhéus com destino a Itabuna, onde seria processado na fábrica da Nestlé.

A foto revela que o cacau é transportado sem qualquer cuidado fitossanitário, com o produto exposto à chuva. “Esta estrada passa pelo centro de nossa cultura e as cargas deveriam ser todas cobertas para evitar novas pragas”, afirma Isidoro.

Fonte: Blog do Thame