Sobre o dia internacional do cacau.
Dia 16 de junho, todo ano teoricamente é a data de aniversario e comemoração do dia internacional do cacau, mas comemorar o que mesmo hein??? Definitivamente até hoje 16 de junho de 2013 a lavoura cacaueira não tem nada pra comemorar! Podemos sim celebrar alguns feitos positivos que foram alcançados ao longo de muitas lutas como a consolidação da retomada a autossuficiência da produção de cacau, a união entre entidades e produtores em geral em prol da causa cacau, isso é evidente hoje, coisa que era inimaginável em outras épocas, celebrar a novidade em forma de esperança lançada hoje pela CEPLAC chamada TRICOVAB o 1º bio fungicida para a lavoura do cacau. Enfim, dentre outras poucas coisas boas que tem acontecido a favos da nossa sofrida cultura, muito diferente de outras culturas que tem lá outros tantos privilegiativos e incentivos.
O fato é que o tema ''Lavoura Cacaueira'' sempre foi ou serviu de trampolim para políticos se elegerem, discursos firmes e veementes carregados de promessas são feitos todos os anos, pode ver se não é verdade! Inclusive ano que vem é ano de eleições e os discursos já começaram! Sabemos que mediante as promessas a oportunidade já foi dada a muitos, mas nenhum deles teve pulso firme pra lutar de verdade por essa causa, a prova disso é que não há e nunca houve por parte dos deputados baianos por exemplo uma articulação para montar uma comissão do cacau ou mesmo a bancada do cacau na câmara dos deputados, como existe a bancada ruralista lá mesmo em Brasilia que geralmente é composta por parlamentares de estados como MG, GO, SP, PR, MT, RS, MS enfim, mas nada se ver a favor da cacauicultura na Bahia, o que se vê constantemente na TV são ações voltadas para o café, para o algodão, gado, soja, cana de açúcar dentre outros, mas para o cacau nada! Alguém sabe me dizer se há algum deputado baiano que faz parte da bancada ruralista e que já tenha apresentado algum projeto de lei em prol da lavoura cacaueira? Pode ser que eu esteja errado, então por favor alguém me corrija!
Na programação do dia internacional do cacau eu notei que pouco se falou sobre a divida da lavoura cacaueira que é estimada em mais de 1 bilhão e que se arrasta ao longo de mais de 20 anos, uma divida injusta diga-se de passagem devido ao conjunto de péssimas ações e má empregabilidade. Recentemente foi divulgado na mídia que a Dilma perdoou a divida de países africanos, uma cifra de US$ 840 milhões de doletas!!! Tai, quero ver agora quem é que vai ter coragem para aproveitar o gancho e ir lá falar com a Dilma e pedir o perdão da divida da lavoura cacaueira pra ver qual ia ser o posicionamento dela com relação a isso, a hora é agora! Mas particularmente eu não acredito nas promessas desses caras quando principalmente o assunto é ''vou lutar pela cacauicultura'' pois se no tempo em que eles tinham toda a condição para isso quando ACM - Antonio Carlos Mandalhão ainda era vivo e tava no topo do poder vai ser agora que eles vão conseguir isso? Eu torso para que eles façam e acabem com a minha incredulidade, alias eu sempre ouvir dizer que o ''cabeça branca'' tinha verdadeira aversão ao assunto lavoura cacaueira, os mais antigos diziam que era por causa de briga politica, ou seja, o curral eleitoral dele aqui na região era pequeno devido ao coronelismo regional e por isso a região sempre ficou travada, nada vinha de bom pra cá. Éh, é um fato, eu mesmo vi ACM de perto em um comício realizado na praça Adami no centro de Itabuna clamando a plenos pulmões que era um defensor da lavoura cacaueira e que ia lutar para Itabuna ter mais cacau e eu acreditei! Mas que pena, era só mais uma promessa!
Sobre as palestras do dia internacional do cacau eu confesso que de algumas eu me agradei, até bati palmas, de outras nem tanto. Então vou citar apenas algumas aqui. Temas como preço minimo e a questão da não importação de cacau da africa foram os assunto mais esperados. O secretario agricultura do estado da Bahia Eduardo Salles começou até bem dizendo que se identifica com a cacauicultura e que por sinal é de família de cacauicultores na cidade de Uruçuca, rasgou um pouco a seda e até ai tudo bem, mas ao logo se desequilibrou ao dizer que o governo é a favor das importação de cacau da africa para manter o equilíbrio.
É, parece que o secretario não entendeu que a Bahia já retomou o posto de autossuficiência na produção de cacau e como para bom entendedor meia palavra basta na verdade ele tava dando desculpas pela pressão e ameaças que as industrias moageiras de cacau instaladas por aqui tem feito, segundo divulgação (as empresas) estão pretendendo desarmar o parque moageiro se houver algo desfavorável a elas para irem se instalarem em outro estado, o Pará. Maasss não demorou e a resposta que muito esperavam inclusive eu veio a galope na hora e na vez de Henrique Almeida da bio fábrica falar, em um discurso firme e quase que com o dedo na cara do secretario contestou com propriedade o que o secretario tinha defendido, Henrique disse que as ameaças são feitas a mais de trinta anos e que é só parar para analisar que não faz sentido, o que eles querem mesmo é ficar aqui pois o que ele querem esta aqui por isso manter o tom de ameaças faz parte justamente para que alguém possa ficar comendo na mão deles e esse alguém são os produtores de cacau. Eles querem ir? Deixa eles irem, eu duvido que vão!
Realmente ou eles não conhecem o Pará ou estão brincando de blefar, porque veja bem, a maior produção de cacau do Brasil tá na Bahia que responde por cerca de 70%, o estado do Pará, ES, RO, AM, e MT racham a outra porcentagem, alem disso o melhor cacau do mundo é o cacau da Bahia.
Então, há outro entrave ainda maior que é o fator logicística de fundamental importância coisa complicada no estado do Pará, é fácil de entender, como foi dito lá as fazendas de cacau alem de serem poucas em comparação a Bahia são distantes léguas uma da outra divididas por densas matas fechadas enquanto que na Bahia as fazendas formam um conjunto só, separadas apenas por cercas, rios ou algumas arvores, em suma, não teriam condições de sobreviverem lá, e ainda que eles se mudem da Bahia para o estado do Pará eles podem até alegar a opção da importação de cacau da africa, mas vai ser muito complicado eles contornarem a o fator logística nisso também. E como vai ser, eles vão importar cacau contaminado da africa de péssima qualidade beneficiar e vender sem misturar com o cacau de boa qualidade da Bahia??? Eu Marcos Antonio duvido! Ainda segundo Henrique Almeida seria mais barato montar a estrutura no estado de São Paulo onde não se produz cacau do que no Pará, então a mensagem foi essa, que o governo tome posição porque a região tem pressa e já passou da hora de vetar a importação e definir o preço minimo para o cacau, e com um pedido de desculpas pelo desabafo finalizou o seu discurso, um dos mais aplaudidos! A ele Henrique Almeida os meus parabéns!!!
Também quero parabenizar outro palestrante o Dr. Dan Érico Lobão que falou já quase no finalzinho do evento, talvez muitos que estavam ali não perceberam ou não quiseram prestar a atenção mesmo, pois na hora da fala dele tinha um grupinho muito mal educado que tava no maior converseiro, mas de qualquer forma deu pra entender sobre o assunto de sua pauta que foi a conservação produtiva, alias ele comentou sobre uma questão muito importante quando citou sobre outra riqueza da região cacaueira, as reservas de em forma de credito de carbono que segundo estimativa atinge ai a cifra de 5 bilhões, ou seja, ele ainda falou que se fosse fazer o encontro de contas isso daria para pagar a divida total da lavoura cacaueira que gira em torno de um bilhão e ainda iria sobrar credito de 4 bi, que poderiam reerguer a nossa lavoura, olha ai uma coisa boa que merece total atenção nesse momento, cadê as demais pessoas da elite de mente inteligente dessa região para se aprofundarem nisso e juntar-se ao Dan Érico Lobão?!!!
Outro tema que chamou a atenção no evento foi sobre a questão da invasão de terras (agora os índios antes eram os sem terras) ao meu ver um completo absurdo, e fica o alerta, pois isso pode se tronar um verdadeiro barril de pólvora. Comprovadamente são um bando de aproveitadores, índios que não são índios tem invadindo propriedades acabando com tudo, fazendo ameaças de morte aos legítimos donos da terra que por direito e lei são suas conforme consta nos próprios títulos das terras compradas e cedidas com a chancela do governo, um exemplo claro disso foi o de uma senhora moradora da zona rural de Buerarema que perdeu a sua propriedade para esses vândalos, e num ato de desespero aproveitando a oportunidade que lhe fora dada de falar ao microfone pediu socorro as autoridades politicas que ali estavam a mesa, segundo a mesma, ela e mais 25 vizinhos foram expulsos de suas propriedade e hoje encontram-se totalmente desamparados sem saber o que fazer! Repito isso pode se tornar um barril de pólvoras porque esses ''índios'' ousados estão avançando cada vez mais e se uma providencia não for tomada a coisa vai ficar feita porque conforme eu mesmo vi alguns fazendeiro estão preparados para o confronto armados até os dentes ao ponto de dizerem que isso só esta acontecendo por falta de bala, mas falta de bala a onde se eles estão armados até os dentes??? Na caixa dos peito de alguém é obvio!!!
Agora para finalizar eu quero falar sobre a expectativa do quase duelo que ia ter em dado momento naquele auditório Helio Reis, seria entre duas figuras polemicas de Itabuna, de um lado ''El kid Língua afiada, o radialista Val Cabral'' e do outro lado o ''deputado Geraldo Simões ou Mr. senhor das emendas'' como é chamado dentre outros adjetivos por seus desafetos politico. Eu mesmo não tenho nada contra (e nem a favor) tanto de um quanto de outro, mas é curioso o pega pá capar entre os dois! Segundo informações dizem que um dia eles já foram grandes amigos, mas a coisa desandou e sacomé né? Na politica tem dessas coisas, ai diz que um traiu o outro ou foi o outro que traiu o um não sei, só sei que a coisa é seria entre eles. No momento da fala do deputado Geraldo Simões o Val Cabral que já sabia que o mesmo ia falar não perdeu tempo, de posse de um banner escrito com a frase ''o crime da vassoura de bruxa não pode permanecer impune'' se posicionou entre a plateia e a mesa onde onde Geraldo discursava e ficou passeando de um lado para o outro.
Bom, há a suspeita de que Geraldo seria um dos cabeças responsáveis pela introdução da vassoura de bruxa região sul da Bahia lá pelos idos de final dos anos 80, ninguém sabe ao certo se ele tem culpa no cartório, mas já tem outros que inclusive são ou foram funcionário da Ceplac que juram de pé junto que ele é sim um dos mentores se não o principal culpado pela desgraça que assolou o sul da Bahia, também há quem diga que depois disso a acensão politica do grupo de de Geraldo decolou, sendo ele eleito prefeito de Itabuna logo em seguida, aproveitando assim a lacuna que o grupo de Antonio Carlos Mandalhão nunca conseguiu preencher aqui devido ao seu pouco caso ou descaso para com a lavoura cacaueira. Agora se o nobre deputado foi sim um dos responsáveis pelo ato onde provocou o dizimamento da produção de cacau das roças e consequentemente trazendo um quadro de tristeza, dor e morte a milhares de pessoal seus conterrâneos e hoje vê-lo sentado naquela bancada defendendo ações que tragam benefícios para a lavoura cacaueira, só tenho uma coisa a dizer, o sujeito é muito frio mesmo! Sobre o protesto solitário do radialista Val Cabral para muitos soou como que nem fedeu e nem cheirou, mas se servir de consolo eu creio que para poucos (pricipalmente os que não gostam de Geraldo) ficou aquele sentimento de pulga atras da orelha para com o deputado ao lembrarem do ato.
E o Tricovab? O 1º bio fungicida para controle da vassoura de bruxa do cacaueiro. Agora sim parece que temos a ''disposição'' a mais nova arma, um fungo que combate o fungo da vassoura, esse promete, desejo que seja um sucesso total, mas vamo vê qualé de mermo!
Na saída notei que nesse evento não teve o cacau break , vi apenas alguns garrafões com suco de cupuaçu. Não estou entendendo, gostaria de saber porque a Ceplac não serve mais o tradicional suco de cacau, será impulsive que todo evento que tiver será sempre o primo do cacau (no caso o suco de cupuaçu) que vai comparecer?!!! Queremos suco de cacau também da próxima vez ta? E se quiser uma boa sugestão ai vai, servir o mel de cacau ficaria bem original da Bahia mesmo, fica a dica.
Ass. Marcos Antonio - AGRICAU
Na programação do dia internacional do cacau eu notei que pouco se falou sobre a divida da lavoura cacaueira que é estimada em mais de 1 bilhão e que se arrasta ao longo de mais de 20 anos, uma divida injusta diga-se de passagem devido ao conjunto de péssimas ações e má empregabilidade. Recentemente foi divulgado na mídia que a Dilma perdoou a divida de países africanos, uma cifra de US$ 840 milhões de doletas!!! Tai, quero ver agora quem é que vai ter coragem para aproveitar o gancho e ir lá falar com a Dilma e pedir o perdão da divida da lavoura cacaueira pra ver qual ia ser o posicionamento dela com relação a isso, a hora é agora! Mas particularmente eu não acredito nas promessas desses caras quando principalmente o assunto é ''vou lutar pela cacauicultura'' pois se no tempo em que eles tinham toda a condição para isso quando ACM - Antonio Carlos Mandalhão ainda era vivo e tava no topo do poder vai ser agora que eles vão conseguir isso? Eu torso para que eles façam e acabem com a minha incredulidade, alias eu sempre ouvir dizer que o ''cabeça branca'' tinha verdadeira aversão ao assunto lavoura cacaueira, os mais antigos diziam que era por causa de briga politica, ou seja, o curral eleitoral dele aqui na região era pequeno devido ao coronelismo regional e por isso a região sempre ficou travada, nada vinha de bom pra cá. Éh, é um fato, eu mesmo vi ACM de perto em um comício realizado na praça Adami no centro de Itabuna clamando a plenos pulmões que era um defensor da lavoura cacaueira e que ia lutar para Itabuna ter mais cacau e eu acreditei! Mas que pena, era só mais uma promessa!
É, parece que o secretario não entendeu que a Bahia já retomou o posto de autossuficiência na produção de cacau e como para bom entendedor meia palavra basta na verdade ele tava dando desculpas pela pressão e ameaças que as industrias moageiras de cacau instaladas por aqui tem feito, segundo divulgação (as empresas) estão pretendendo desarmar o parque moageiro se houver algo desfavorável a elas para irem se instalarem em outro estado, o Pará. Maasss não demorou e a resposta que muito esperavam inclusive eu veio a galope na hora e na vez de Henrique Almeida da bio fábrica falar, em um discurso firme e quase que com o dedo na cara do secretario contestou com propriedade o que o secretario tinha defendido, Henrique disse que as ameaças são feitas a mais de trinta anos e que é só parar para analisar que não faz sentido, o que eles querem mesmo é ficar aqui pois o que ele querem esta aqui por isso manter o tom de ameaças faz parte justamente para que alguém possa ficar comendo na mão deles e esse alguém são os produtores de cacau. Eles querem ir? Deixa eles irem, eu duvido que vão!
Realmente ou eles não conhecem o Pará ou estão brincando de blefar, porque veja bem, a maior produção de cacau do Brasil tá na Bahia que responde por cerca de 70%, o estado do Pará, ES, RO, AM, e MT racham a outra porcentagem, alem disso o melhor cacau do mundo é o cacau da Bahia.
Então, há outro entrave ainda maior que é o fator logicística de fundamental importância coisa complicada no estado do Pará, é fácil de entender, como foi dito lá as fazendas de cacau alem de serem poucas em comparação a Bahia são distantes léguas uma da outra divididas por densas matas fechadas enquanto que na Bahia as fazendas formam um conjunto só, separadas apenas por cercas, rios ou algumas arvores, em suma, não teriam condições de sobreviverem lá, e ainda que eles se mudem da Bahia para o estado do Pará eles podem até alegar a opção da importação de cacau da africa, mas vai ser muito complicado eles contornarem a o fator logística nisso também. E como vai ser, eles vão importar cacau contaminado da africa de péssima qualidade beneficiar e vender sem misturar com o cacau de boa qualidade da Bahia??? Eu Marcos Antonio duvido! Ainda segundo Henrique Almeida seria mais barato montar a estrutura no estado de São Paulo onde não se produz cacau do que no Pará, então a mensagem foi essa, que o governo tome posição porque a região tem pressa e já passou da hora de vetar a importação e definir o preço minimo para o cacau, e com um pedido de desculpas pelo desabafo finalizou o seu discurso, um dos mais aplaudidos! A ele Henrique Almeida os meus parabéns!!!
Outro tema que chamou a atenção no evento foi sobre a questão da invasão de terras (agora os índios antes eram os sem terras) ao meu ver um completo absurdo, e fica o alerta, pois isso pode se tronar um verdadeiro barril de pólvora. Comprovadamente são um bando de aproveitadores, índios que não são índios tem invadindo propriedades acabando com tudo, fazendo ameaças de morte aos legítimos donos da terra que por direito e lei são suas conforme consta nos próprios títulos das terras compradas e cedidas com a chancela do governo, um exemplo claro disso foi o de uma senhora moradora da zona rural de Buerarema que perdeu a sua propriedade para esses vândalos, e num ato de desespero aproveitando a oportunidade que lhe fora dada de falar ao microfone pediu socorro as autoridades politicas que ali estavam a mesa, segundo a mesma, ela e mais 25 vizinhos foram expulsos de suas propriedade e hoje encontram-se totalmente desamparados sem saber o que fazer! Repito isso pode se tornar um barril de pólvoras porque esses ''índios'' ousados estão avançando cada vez mais e se uma providencia não for tomada a coisa vai ficar feita porque conforme eu mesmo vi alguns fazendeiro estão preparados para o confronto armados até os dentes ao ponto de dizerem que isso só esta acontecendo por falta de bala, mas falta de bala a onde se eles estão armados até os dentes??? Na caixa dos peito de alguém é obvio!!!
Bom, há a suspeita de que Geraldo seria um dos cabeças responsáveis pela introdução da vassoura de bruxa região sul da Bahia lá pelos idos de final dos anos 80, ninguém sabe ao certo se ele tem culpa no cartório, mas já tem outros que inclusive são ou foram funcionário da Ceplac que juram de pé junto que ele é sim um dos mentores se não o principal culpado pela desgraça que assolou o sul da Bahia, também há quem diga que depois disso a acensão politica do grupo de de Geraldo decolou, sendo ele eleito prefeito de Itabuna logo em seguida, aproveitando assim a lacuna que o grupo de Antonio Carlos Mandalhão nunca conseguiu preencher aqui devido ao seu pouco caso ou descaso para com a lavoura cacaueira. Agora se o nobre deputado foi sim um dos responsáveis pelo ato onde provocou o dizimamento da produção de cacau das roças e consequentemente trazendo um quadro de tristeza, dor e morte a milhares de pessoal seus conterrâneos e hoje vê-lo sentado naquela bancada defendendo ações que tragam benefícios para a lavoura cacaueira, só tenho uma coisa a dizer, o sujeito é muito frio mesmo! Sobre o protesto solitário do radialista Val Cabral para muitos soou como que nem fedeu e nem cheirou, mas se servir de consolo eu creio que para poucos (pricipalmente os que não gostam de Geraldo) ficou aquele sentimento de pulga atras da orelha para com o deputado ao lembrarem do ato.
Na saída notei que nesse evento não teve o cacau break , vi apenas alguns garrafões com suco de cupuaçu. Não estou entendendo, gostaria de saber porque a Ceplac não serve mais o tradicional suco de cacau, será impulsive que todo evento que tiver será sempre o primo do cacau (no caso o suco de cupuaçu) que vai comparecer?!!! Queremos suco de cacau também da próxima vez ta? E se quiser uma boa sugestão ai vai, servir o mel de cacau ficaria bem original da Bahia mesmo, fica a dica.
Ass. Marcos Antonio - AGRICAU
Sonho Africano, realidade grapiúna. Por Helenilson Chaves
14/jun/2013 . 12:05 | Autor: Seu Pimenta
Hoje eu me vi comemorando o perdão das dívidas da lavoura cacaueira, tão injustas quanto impagáveis, já que são frutos de erros absurdos e de orientações equivocadas quando do surgimento da vassoura de bruxa e seus efeitos devastadores.
No sonho, evidentemente eu era africano e não sul-baiano e brasileiro.
Quando acordei, brasileiro e sul-baiano, amante dessa terra, me dei conta de que o mesmo governo brasileiro que perdoou dívidas de países africanos, tem sido implacável com uma região que tanto contribuiu com a economia da Bahia e do Brasil e que há duas décadas atravessa a pior crise de sua história.
Longe do confortável mundo dos sonhos, vivemos uma triste realidade em que nos faltam lideranças efetivamente comprometidas nos falta capacidade de mobilização, a ponto de sensibilizar as autoridades. Décadas de individualismo, um dos mais perversos subprodutos do cacau, parecem ter tirado a nossa capacidade de união.
E, sem união, não se vai a lugar nenhum.
Vejamos o caso dos produtores do Mato Grosso, que tiveram suas propriedades, adquiridas de forma legítima, invadidas por indígenas. Eles se mobilizaram, protestaram, reivindicaram e com isso a presidenta Dilma Rousseff teve que conter a política da Funai, claramente favorável a demarcações de terras que não respeitam critérios técnicos e desafiam o bom senso.
No Sul da Bahia, o que vem ocorrendo é um verdadeiro absurdo, com famílias que ocupavam legalmente suas terras e delas tiram o sustento, sendo expulsas por supostos tupinambás, que não raro usam da violência para invadir propriedades, amparados por um relatório da Funai.
Trata-se de um documento típico de burocratas que desconhecem a realidade regional e teimam em impor uma reserva que, se demarcada, trará enormes prejuízos socioeconômicos para a região, além de criar um clima hostil, de consequências imprevisíveis.
Tanto no caso das dívidas do cacau como da invasão de propriedades rurais por supostos indígenas, falta-nos capacidade de organização e a chama que marcou os nossos pioneiros, sempre prontos a encarar as adversidades.
Uma letargia que está cobrando a conta. E ela vem na forma de desesperança e estagnação.
Talvez tenhamos alguma coisa a aprender com os africanos…
Helenilson Chaves é presidente do Grupo Chaves.
Hoje eu me vi comemorando o perdão das dívidas da lavoura cacaueira, tão injustas quanto impagáveis, já que são frutos de erros absurdos e de orientações equivocadas quando do surgimento da vassoura de bruxa e seus efeitos devastadores.
No sonho, evidentemente eu era africano e não sul-baiano e brasileiro.
Quando acordei, brasileiro e sul-baiano, amante dessa terra, me dei conta de que o mesmo governo brasileiro que perdoou dívidas de países africanos, tem sido implacável com uma região que tanto contribuiu com a economia da Bahia e do Brasil e que há duas décadas atravessa a pior crise de sua história.
Longe do confortável mundo dos sonhos, vivemos uma triste realidade em que nos faltam lideranças efetivamente comprometidas nos falta capacidade de mobilização, a ponto de sensibilizar as autoridades. Décadas de individualismo, um dos mais perversos subprodutos do cacau, parecem ter tirado a nossa capacidade de união.
E, sem união, não se vai a lugar nenhum.
Vejamos o caso dos produtores do Mato Grosso, que tiveram suas propriedades, adquiridas de forma legítima, invadidas por indígenas. Eles se mobilizaram, protestaram, reivindicaram e com isso a presidenta Dilma Rousseff teve que conter a política da Funai, claramente favorável a demarcações de terras que não respeitam critérios técnicos e desafiam o bom senso.
No Sul da Bahia, o que vem ocorrendo é um verdadeiro absurdo, com famílias que ocupavam legalmente suas terras e delas tiram o sustento, sendo expulsas por supostos tupinambás, que não raro usam da violência para invadir propriedades, amparados por um relatório da Funai.
Trata-se de um documento típico de burocratas que desconhecem a realidade regional e teimam em impor uma reserva que, se demarcada, trará enormes prejuízos socioeconômicos para a região, além de criar um clima hostil, de consequências imprevisíveis.
Tanto no caso das dívidas do cacau como da invasão de propriedades rurais por supostos indígenas, falta-nos capacidade de organização e a chama que marcou os nossos pioneiros, sempre prontos a encarar as adversidades.
Uma letargia que está cobrando a conta. E ela vem na forma de desesperança e estagnação.
Talvez tenhamos alguma coisa a aprender com os africanos…
Helenilson Chaves é presidente do Grupo Chaves.
Credito: pimenta.blog.br
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